PALESTRA NA ETEC

CLIPPING – Saiu nos jornais Tribuna 116 e Folha do PirajuçaraAgência O Globo e Agência Estado o release sobre a participação da SEAE na Semana Cultural da ETEC de Embu das Artes, com a palestra sobre o mosquito Aedes Aegypti. Confira:

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SEAE palestra sobre o mosquito Aedes Aegypti em semana cultural da ETEC

Silvia Vieira em explicação para os alunos

Na abertura da semana cultural Paulo Freire, da Escola Técnica de Embu das Artes, realizada de 09 a 13 de maio, aproximadamente 200 estudantes secundaristas receberam a ONG Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), convidada para palestrar sobre o mosquito Aedes Aegypti e as principais doenças relacionadas a ele.

Como parte da estratégia de interação com os alunos, o inseto foi definido como um grande vilão que, para ser combatido, precisava ser analisado e cuidadosamente estudado pelos super-heróis ali presentes.

Multidisciplinar, o tema abordou aspectos históricos da presença do mosquito no Brasil e no mundo; aspectos biológicos, por meio das características fisiológicas do pernilongo; a relação e análise das doenças Febre Amarela, Dengue, Chicungunya, Zika Vírus e Microcefalia; aspectos geográficos, com as localizações, natureza e mudanças climáticas; além de políticas públicas sobre saúde e saneamento básico.

Mapas evidenciaram que a proliferação do mosquito está intimamente relacionada com as condições de saneamento básico, que abrange, além da distribuição de água potável, a gestão de águas da chuva, esgotamento sanitário e gestão de resíduos sólidos.

Rodolfo Almeida fala para os alunos

Foi reforçada a importância de ações preventivas no combate ao mosquito durante todo o ano, pois além da evolução do inseto, que o permite se adaptar a novas realidades, há também o aquecimento global que colabora para que, cada vez mais, as condições para sua reprodução estejam presentes.

As zonas urbanas são as mais afetadas em casos de epidemias como da dengue, pois o desequilíbrio ecológico gerado pelo seu adensamento favorece a proliferação de determinados animais, mas não necessariamente do seu predador. Em regiões onde há maior presença da natureza, por exemplo, os predadores naturais controlam as populações dos insetos.

Para incentivar os estudantes a refletirem sobre o equilíbrio, foram distribuídas sementes de Crotalárias, uma simpática planta que produz flores amarelas que atraem as libélulas, que são predadores naturais do Aedes Aegypti e ajudam no controle do mosquito. O plantio em larga escala já foi usado com sucesso, como forma de controle, em diversas cidades do país.

Sobre a SEAE

Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.