ELEIÇÃO 2019 PARA O CONSELHO APA EMBU VERDE:

A Eleição da APA Embu Verde está chegando! 

Você precisará votar em 10 candidatos de diferentes seguimentos. A lista completa com todos inscritos está no site da Prefeitura, mas nós separamos aqui nomes de candidatos comprometidos com o meio ambiente que podem fazer a diferença.

Leve suas anotações para facilitar na hora do voto: 

Segmento ONG´s e OSCIP´s: 

Associação Ecológica Amigos de Embu (AEAE/SEAE);

Casa de Cultura Santa Teresa;

Associação de moradores:

Associação Amigos das Chácaras Bartira;

Associação dos Amigos do Parque das Arte;

Entidade categoria classe (outros):

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); 

Representantes da População:

Ricardo Moraes Simi;

Francisco Carlos Maia Muniz Mourão;

Sidnei Selegrine;

Edgard Henrique Ricco.

 

Conselho Gestor da APA Embu Verde 

A Área de Proteção Ambiental (APA) Embu Verde terá nova gestão para o próximo biênio. As eleições para que os novos membros ocupem os cargos está prevista para o dia 21 de dezembro, das 09h às 16h na Escola Municipal Valdelice Aparecida Medeiros Prass, localizado na Av. Aimará, 920 – Parque Pirajussara – Embu das Artes – São Paulo.

Os candidatos são representantes da população local e também entidades de sociedade civil. O eleitor deverá escolher 10 concorrentes de sua confiança para compor o novo Conselho, de acordo com a distribuição de vagas:

  1. a) 2 (dois) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Publico – OSCIPs ou Organizações não Governamentais ligadas a defesa do meio ambiente e de fomento para o desenvolvimento sustentável, com atuação no Município;
  2. b) 2(dois) Associações de moradores com atuação no Município;
  3. c) 1(um) Entidade de categoria de Classe ou associações de ensino e técnico-científicas;
  4. d) 1(um) Entidades Empresariais com atuação no Município;
  5. e) 4(quatro) Representantes da população residente e domiciliada no Município.

Para votar, é necessário ter o título de eleitor devidamente atualizado e registrado em Embu das Artes.

DECRETO NÚMERO 1869 DE 18 DE NOVEMBRO DE 2019. 

 

RESUMO

O QUE: Eleição do Conselho Gestor da APA Embu-Verde.

QUANDO: 21/12 (sábado) das 09h às 16h.

ONDE: Escola Municipal Valdelice Aparecida Medeiros Prass, localizado na Av. Aimará, 920 – Parque Pirajussara – Embu das Artes – São Paulo.

REQUISITOS: Ter o título de eleitor em Embu das Artes e portar documento de identificação com foto. 

 

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Sobre a APA Embu Verde

Confira mais informações sobre a APA Embu Verde

Sobre a SEAE

Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.

VIVÊNCIA Saneamento Ecológico – Jardins Filtrantes – 15/12/2018 – GRATUITO

VIVÊNCIA TEÓRICO E PRÁTICA
DATA: 15/12/2018
HORÁRIO: 8h ÀS 18h.

Tenho um convite muito especial e preciso de ajuda de vocês!

INSCRIÇÕES AQUIhttps://goo.gl/forms/N1Z9pQzFsp3UShYk1 

Vamos instalar o primeiro jardim filtrante na comunidade do Caputera esse sábado dia 8. Vai ter instalação de um sistema com wetland + bacia de evapotranspiração. Para que nunca viu Evapo, vai ter a explicação e montagem. O local fica a 20 minutos da sede de SEAE. A região é afastada, mas tem ônibus municipal saindo do centro do Embu (Ressaca, Caputera), ponto antes da UBS Caputera.

Os jardins filtrantes, também chamados de zona de raízes ou wetlands construídos são uma opção econômica e eficiente para o tratamento de esgoto doméstico unifamiliar, seja rural ou urbano. Ela pode tratar águas cinzas e águas pretas e libera um efluente em qualidade muito superior aos demais tratamentos similares.

O curso visa trazer os fundamentos do saneamento básico, as técnicas ecológicas de tratamento e sua aplicação residencial de forma prática. Não exige pré-requisitos, sendo adequado a todo tipo de pessoa que queira aprender a implantar em sua casa ou comunidade.

VAGAS:
• 25 VAGAS

LOCAL:
• RUA OURO VELHO, 91, CAPUTERA – D. NEIA
• CARONAS – PONTO DE ENCONTRO – SEAE – SOCIEDADE ECOLÓGICA AMIGOS DE EMBU às 7h15
RUA JOÃO BATISTA MEDINA, 358 – CENTRO – EMBU DAS ARTES

COMO CHEGAR:
• 45 MINUTOS DE CARRO DO METRÔ BUTANTÃ
• ÔNIBUS 033 EMBU- ENG. VELHO NO TERMINAL BUTANTÃ + ÔNIBUS MUNICIPAL OU CARONAS

• CAFÉ DA MANHÃ, ALMOÇO COMUNITÁRIO
• CERTIFICADO DE CONCLUSÃO

CONHEÇA A SEAE:
www.seaembu.org

VIVÊNCIA Saneamento Ecológico – Jardins Filtrantes – 08/12/2018 – GRATUITO

VIVÊNCIA TEÓRICO E PRÁTICA
DATA: 08/12/2018
HORÁRIO: 8h ÀS 18h.

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Vamos instalar o primeiro jardim filtrante na comunidade do Caputera esse sábado dia 8. Vai ter instalação de um sistema com wetland + bacia de evapotranspiração. Para que nunca viu Evapo, vai ter a explicação e montagem. O local fica a 20 minutos da sede de SEAE. A região é afastada, mas tem ônibus municipal saindo do centro do Embu (Ressaca, Caputera), ponto antes da UBS Caputera.

Os jardins filtrantes, também chamados de zona de raízes ou wetlands construídos são uma opção econômica e eficiente para o tratamento de esgoto doméstico unifamiliar, seja rural ou urbano. Ela pode tratar águas cinzas e águas pretas e libera um efluente em qualidade muito superior aos demais tratamentos similares.

O curso visa trazer os fundamentos do saneamento básico, as técnicas ecológicas de tratamento e sua aplicação residencial de forma prática. Não exige pré-requisitos, sendo adequado a todo tipo de pessoa que queira aprender a implantar em sua casa ou comunidade.

VAGAS:
• 25 VAGAS

LOCAL:
• RUA OURO VELHO, 91, CAPUTERA – D. NEIA
• CARONAS – PONTO DE ENCONTRO – SEAE – SOCIEDADE ECOLÓGICA AMIGOS DE EMBU às 7h15
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COMO CHEGAR:
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www.seaembu.org

Projeto Caputera na imprensa

Nosso projeto no Caputera foi tema de reportagem do Jornal Primeiro Notícias. Confira integra abaixo ou o original no site : http://primeironoticias.com.br/projeto-plantando-jardim-filtrante-e-agua-boa-incentiva-despoluicao-dos-rios-em-comunidades/

Projeto “Plantando Jardim Filtrante e Água Boa” incentiva a despoluição dos rios em comunidades

Em fase inicial, o programa passa por conscientização em escolas e unidades de Saúde

O bairro do Caputera, localizado entre os municípios Embu das Artes, Cotia e Itapecerica da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo, recebe neste mês de outubro o projeto “Plantando Jardim Filtrante e Água Boa”, realizado pela Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) para empoderar a comunidade local sobre como tratar corretamente o esgoto, mesmo na ausência dos serviços de coleta do governo.

O evento, que teve início no dia 16, vai até o próximo dia 24 e, nesta primeira fase, participam cerca de 350 alunos e professores, do sexto ao nono ano, da Escola Municipal do Caputera.

O público é introduzido ao tema com uma apresentação sobre os rios e nascentes da comunidade, causas de poluição, consequências para a saúde e soluções possíveis.

Em seguida, é conduzido à atividade cooperativa “Jogo das Calhas, Caminho das Águas”, onde aprendem brincando a diferenciar a água cinza (pias e chuveiro), preta (vaso sanitário) e pluvial (chuva), suas corretas destinações, bem como a importância de a comunidade atuar unida para alcançar o objetivo de despoluir seus rios e córregos. No encerramento, ocorre uma discussão e reflexão sobre o tema aplicado à realidade da comunidade.

O “Jogo das Calhas, Caminho das Águas”, consiste em conduzir bolinhas de cores cinza, preta e azul (que representam as diferentes águas) por calhas, até caixas que são maquetes de fossa ecológica, cisterna e natureza.

Para o diretor Odércio José, a ação na escola é positiva para toda a comunidade: “o projeto foi acolhido prontamente pela gestão e professores, tendo em vista a preocupação com a melhoria da qualidade de vida e a preservação dos meios. Os alunos envolveram-se no desenvolvimento do tema assim como as atividades. Seguramente estamos no caminho certo, debater com os jovens e conscientizar a comunidade no engajamento nessa batalha de cuidar do meio ambiente”, comenta.

Etapas e propostas do projeto

“Plantando Jardim Filtrante e Água Boa” nasceu com a missão de difundir técnicas de saneamento ecológico unifamiliar gratuitamente.

Para cumprir esse objetivo, pretende: conscientizar a população por intermédio das escolas, unidades de saúde e assistências sociais; instalar o tratamento de esgoto por jardins filtrante em três residências, para servir de modelos para a comunidade; realizar três cursos práticos para a capacitação e formação de 60 instaladores de saneamento ecológico; e publicar cartilha com instruções para que qualquer pessoa interessada possa fazer a instalação em casa.

O bairro Caputera foi um dos escolhidos por não ter serviço de coleta e tratamento de esgoto e por fazer parte da Bacia da Guarapiranga. Na região, o Ribeirão da Ressaca é um importante rio que deságua no Embu-Mirim. Este, por sua vez, fornece 33% de toda a água da Represa Guarapiranga, que abastece cerca de cinco milhões de pessoas da Região Metropolitana de São Paulo.

O tratamento por jardins filtrantes (também chamados de Zona de Raízes ou Wetlands) propõe a utilização de uma fossa séptica, onde bactérias se alimentam dos resíduos sólidos; e dois tanques com brita, semelhantes a um filtro com plantas (no caso macrófitas) que possuem raízes com alto poder de remoção das impurezas restantes. Enquanto a planta realiza sua função, ela se alimenta e se fortalece contra doenças e pragas. O resultado é um jardim bonito, sem odor ou insetos, e um efluente limpo que volta para a natureza sem poluir.

Sua arquitetura é uma importante modalidade de “Solução baseada na Natureza” (SbN), que são instalações que reproduzem o comportamento inteligente do ambiente natural para resolver determinadas questões urbanas, sem impactos negativos. É de baixo custo, tem padrão de eficiência aceito pela legislação e pode atender as pessoas da comunidade.

O projeto é realizado pela SEAE e conta com recursos do programa Casa Cidades, do Fundo Socioambiental Casa.

Sobre a SEAE

Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.

 

Resumo do Simpósio

I Simpósio de Economia Verde de Embu das Artes explora acertos e dificuldades no caminho para o empreendedorismo ambiental

Em comemoração ao Dia e Semana Mundial do Meio Ambiente, a Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) realizou, nos dias 05 e 09 de Junho, o I Simpósio de Economia Verde da cidade de Embu das Artes, com feira de profissões ambientais e painel de empreendedorismo verde e economia criativa, realizados no Teatro Popular Solano Trindade e Câmara Municipal de Vereadores.

Mais de uma centena de participantes, de cerca de dez cidades vizinhas, puderam presenciar profissionais renomados em abordagem de suas carreiras e empreendimentos na área ambiental, com intermediação de Rodolfo Almeida, ambientalista e presidente da SEAE.

No sábado (09), entre os participantes, o vereador “Índio Silva” marcou presença e foi convidado para se acomodar à frente, onde manifestou apoio ao movimento socioambiental e se colocou à disposição da SEAE, para informações e atuações no legislativo. O evento teve transmissão ao vivo pela web.

Na Feira de profissões, falaram ao público os profissionais: André Domingues, da Terracota SA e Caucaia Adventure, sobre energias renováveis (eólica, solar, biogás, térmica e hídrica); Vanessa Mariano, sobre engenharia e saneamento ecológico; Álvaro Diogo, sobre sua atuação com engenharia e reuso de água.

Demis Lima, abordou a vida de digital influencer para ajudar o meio ambiente; Silvia Martins elencou no jornalismo ambiental a missão de denunciar crimes, bem como a importância da divulgação de soluções que acontecem e podem resgatar o ambiente. Bianca Brasil, falou sobre paisagismo ecológico, com espécies nativas; Paulo Sirk apresentou a criação de abelhas sem ferrão.

Lucas Yanai e Rodrigo Mendes compartilharam sua experiência como biólogos no manejo de fauna silvestre; Cristina Brasileira mostrou a agricultura biodinâmica; Milena Fabbrini falou, sobre arquitetura e infraestrutura verde. A arte, antiga aliada ao meio ambiente, foi pincelada por Marcelo Tomé, com abordagem de produção cultural; além de Paloma Portela, ilustradora e arte-educadora.

Entre os desafios comuns, a necessidade de tornar mais conhecidas as soluções ambientais que já são praticadas e podem moldar o futuro para que as comunidades possam se desenvolver de forma mais sustentável.

No Painel de Economias Verdes e Economia Criativa, falaram ao público: Rodrigo Castanho, da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo: criada na década de 70, atua em diversas frentes para preservar e garantir qualidade de vida na cidade, inclusive com a formação de jovens em profissões ambientais.

Gabriel Menezes, do Instituto Auá, narrou a luta da entidade, que se transforma em negocio social para arrecadar fundos e produzir riqueza, com o plantio de frutos nativos e comercialização dos produtos derivados. Solange Dias, do Polo de Ecoturismo de São Paulo, apresentou a luta da sociedade civil para preservar a região do extremo sul de São Paulo, a partir da valorização das características e fortalecimento da identidade local, elaboração de leis e evolução ao Polo de Turismo Ecológico. Lucas Duarte, da Toca da Onça, contou como se descobriu amante da natureza e empreendedor socioambiental.

Fábio Lenk, ampliou os horizontes dos participantes sobre a produção de vinhos com sustentabilidade; e Claudio Alfaro explicou o processo de produção de peixes e plantas com sistemas orgânicos, em Aquaponia.

No último painel, Kátia Braga e Ricardo Camargo comentaram alguns aspectos de suas pesquisas na Embrapa sobre as abelhas: sua importância para as plantas, a importância da diversidade para sua alimentação e saúde, alguns tipos de abelhas nativas e sem ferrão. Paulo Sirks apresentou a associação SOS Abelha Sem Ferrão e Eugênio Basile abordou os sabores e sentidos do mel de abelhas nativas na alta gastronomia.

Em comum, pode se observar o resgate das identidades locais e regionais, em aspectos culturais e ambientais, com respeito ao meio ambiente como caminho para o crescimento socioeconômico das comunidades.

 

Economia Verde – Tema Simpósio

Foi divulgado em 11 veículos, entre regionais e grande mídia. Você pode acessar o conteúdo aqui:

Embu das Artes terá Simpósio de Economia Verde

As inscrições podem ser feitas pelo site da Sociedade Ecológica Amigos de Embu

economia verdeEm homenagem ao dia nacional do meio ambiente, comemorado em 05 de junho, a cidade de Embu das Artes, localizada na região oeste da Grande São Paulo, pertencente à Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo, sediará o I Simpósio de Economia Verde, com palestras, workshops, debates e apresentação de profissões que geram riqueza e empregos com a preservação do meio ambiente.

De olho no futuro e alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, a Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), realiza o evento nos dias 05 e 09 de junho (terça-feira e sábado) para nortear os cidadãos e futuras gerações quanto às possibilidades de desenvolvimento sustentável e, assim, colaborar para amenizar problemas de ordem social, econômica e ambiental na região. Serão abordados temas como: produção de mel de abelhas sem ferrão(nativas), cultivo de frutas nativas de mata atlântica, turismo rural, entre outros.

“A cobrança de IPTU em propriedades “rurais” não reconhecidas pelos planos diretores, que muitas vezes são pequenas florestas particulares e não têm produção agrícola, tem causado a expulsão de populações menos favorecidas e aberto espaço para grileiros e especuladores imobiliários. Urge capacitar esses moradores em formas de gerar renda de maneira sustentável, para que possam manter a mata nativa, suas propriedades e, por que não, atrais mais pessoas para uma economia verde em um círculo virtuoso”, comenta Rodolfo Almeida, ambientalista e presidente da SEAE.

Segundo relatório recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o setor de economia verde deve criar cerca de 24 milhões de postos de trabalho até 2030, sendo 3 milhões nas somente nas Américas. No entanto, o relatório também aponta para a necessidade de capacitação e políticas de transição da economia comum para economia sustentável, que melhora a qualidade de vida e tem potencial para redução da pobreza.

 


Serviço

I Simpósio de Economia Verde

Dia 05 de junho, terça-feira, das 08h às 12h e das 14 às 17h, no Teatro Popular Solano Trindade – Av. São Paulo, 176 – Jardim Silvia, Embu das Artes

Dia 09 de junho, sábado, das 08h às 12h, na Câmara de Vereadores de Embu das Artes –
R. Marcelino Pinto Teixeira, 50 – Parque Industrial Ramos de Freitas, Embu das Artes

Mais informações sobre o evento: www.seaembu.org | 11 4781.6837

Simpósio de Economia Verde

Em homenagem ao dia nacional do meio ambiente, comemorado em 05 de junho, a cidade de Embu das Artes, localizada na região oeste da Grande São Paulo, pertencente à Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo, sediará o I Simpósio de Economia Verde, com palestras, workshops, debates e apresentação de profissões que geram riqueza e empregos com a preservação do meio ambiente.

De olho no futuro e alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, a Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), realiza o evento nos dias 05 e 09 de junho (terça-feira e sábado) para nortear os cidadãos e futuras gerações quanto às possibilidades de desenvolvimento sustentável e, assim, colaborar para amenizar problemas de ordem social, econômica e ambiental na região. Serão abordados temas como: produção de mel de abelhas sem ferrão(nativas), cultivo de frutas nativas de mata atlântica, turismo rural, entre outros.

“A cobrança de IPTU em propriedades “rurais” não reconhecidas pelos planos diretores, que muitas vezes são pequenas florestas particulares e não têm produção agrícola, tem causado a expulsão de populações menos favorecidas e aberto espaço para grileiros e especuladores imobiliários. Urge capacitar esses moradores em formas de gerar renda de maneira sustentável, para que possam manter a mata nativa, suas propriedades e, por que não, atrais mais pessoas para uma economia verde em um círculo virtuoso”, comenta Rodolfo Almeida, ambientalista e presidente da SEAE.

Segundo relatório recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o setor de economia verde deve criar cerca de 24 milhões de postos de trabalho até 2030, sendo 3 milhões nas somente nas Américas. No entanto, o relatório também aponta para a necessidade de capacitação e políticas de transição da economia comum para economia sustentável, que melhora a qualidade de vida e tem potencial para redução da pobreza.

Mais informações sobre o evento acesse:  www.seaembu.org/seae/simposio-de-economia-verde/

COMPOSTAGEM DOMÉSTICA

CLIPPING: o nosso release sobre a oficina de Compostgem Doméstica foi publicado nos portais: Ciclo VivoRegional News, Primeiro Embuense, Terra, Agência O Globo, Comunique-se e Estado de Minas. Confira:

+ Veja a pauta deste evento

+ Assista ao vídeo do evento

Adubo de compostagem doméstica pode ser fonte de renda

Embu-Seae

Oficina realizada em Embu das Artes ensinou o passo a passo para produzir uma composteira com minhocas, que resulta em adubo com qualidade para ser comercializado

A Oficina de Compostagem Doméstica, realizada no último sábado (08), no município de Embu das Artes, teve como principal objetivo ensinar a prática da reutilização de resíduos vegetais do uso cotidiano em uma composteira com minhocas.

Como resultado, adubo sólido e biofertilizante (chorume) líquido. Os produtos podem ser utilizados para enriquecer o solo de hortas, jardins ou ainda serem comercializados. Embora uma produção doméstica seja em baixa escala, o humus de minhoca é muito valorizado, o que faz com que vendas, mesmo que esporádicas, sejam alternativas para ajudar a fortalecer a renda familiar.

Promovido pela Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, como parte de suas ações de responsabilidade de educação e fomento à economia socioambiental, o evento foi ministrado por Cauê Vida, biólogo e gestor ambiental na empresa O Bicho Biotrips.

A oficina se dividiu em teoria e prática. Na primeira, o palestrante abordou o solo, a formação das rochas e suas etapas até a decomposição e compostagem natural. Reflexões sobre o homem enquanto ser, sua relação com o meio ambiente a que pertence, o uso e o desperdício de recursos naturais, também foram provocadas.

Na segunda parte, o público acompanhou com atenção a explicação da montagem estrutural e depois montou a sua própria composteira para utilizar em casa.

COMO FUNCIONA

O método escolhido utiliza a vegetação seca para cobrir os restos de alimentos que serão utilizados, o que evita odores e insetos indesejados. Enquanto isso, as minhocas (californianas, vermelhas) consomem a matéria orgânica em decomposição, que resulta no adubo.

O sistema requer utensílios simples, como três caixas de plástico, uma tampa, um suporte para colocar em baixo das caixas, uma torneira, um pacote com minhocas, um pacote com composto sólido e matéria vegetal seca (serragem, folha, palha ou grama) e extrato de neem (repelente natural).

Na oficina, como parte das reflexões sobre reciclagem, as caixas plásticas foram substituídas por baldes de margarina, recolhidos pela SEAE em padarias.

No geral, as caixas devem ser sobrepostas, formando uma torre de três andares. A de baixo, onde instala-se a torneira, exerce a função coletora do biofertilizante. As duas de cima funcionam como digestoras, por onde as minhocas circularão e se alimentarão para concluir o trabalho.

O tempo médio para encher as duas caixas de cima é de 30 dias. Já a caixa de baixo, por conter líquido derivado da decomposição, o ideal é retirar o conteúdo semanalmente. Diluído em água pode adubar raízes ou folhas de qualquer espécie. Pode ser usado na mesma hora ou armazenado por até três meses.

A estrutura precisa ficar em local seco e arejado, longe do sol e da chuva.