CURSO SANEAMENTO ECO

CLIPPING: o texto sobre o curso a ser realizado no próximo sábado, dia 19, saiu nos portais: Ciclo Vivo, Revista TAE, Rnews, Terra, Agência O Globo.

Curso sobre saneamento ecológico será ministrado em Embu das Artes

O tema defende o uso de plantas no tratamento do esgoto para ajudar a reduzir a poluição dos rios

Stone wash basin found in Japanese gardens. Annex landscape thing of a Japanese garden. Washbowl for a tea-ceremony room
Foto: iStock by Getty Images

No próximo sábado (19), o bairro Fazenda Atalaia, localizado em Embu das Artes, município da Região Metropolitana de São Paulo, receberá o curso “Saneamento Ecológico – Wetlands Construídos”, realizado pelo canal Infraverde em parceria com a Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE.

O curso apresentará teoria e prática sobre os fundamentos do saneamento básico e técnicas ecológicas para o tratamento do esgoto em residências. A prática inclui a interação dos participantes na montagem de tubulação, preenchimento do tanque e plantio de plantas macrófitas.

O tema será ministrado pelo empresário e ambientalista Rodolfo Almeida, diretor do Canal Infraverde e presidente da SEAE, que conduzirá o curso com abordagem simples, de forma que todo o cidadão interessado possa realizar as práticas em sua residência, mesmo sem conhecimentos técnicos ou prévios.

Segundo Rodolfo, os custos para a instalação de um projeto residencial com técnicas ecológicas são similares ou até menores do que o tradicional, e os resultados são ser melhores.

Sua afirmação é embasada em pesquisas e estudos de trabalhos realizados na Universidade de São Paulo (USP), que “comprovam que plantas filtrantes agem com mais eficiência no tratamento do esgoto do que o sistema tradicional. Ao final do ciclo, a água volta mais limpa para o meio ambiente e ajuda a reduzir a poluição dos rios”, informa o palestrante.

O curso tem 20 vagas, sendo cinco gratuitas, destinadas para moradores de comunidades do bairro Fazenda Atalaia. Associados da SEAE têm desconto de R$ 50,00 e parte do valor arrecadado será revertido para a manutenção da ONG.

SERVIÇO

Curso “Saneamento Ecológico – Wetlands Construídos”

Data: 19/08/2017, das 08h às 18h

Local: Fazenda Atalaia, Embu das Artes (local será divulgado aos inscritos).

Mais informações e inscrições:

http://infraverde.com.br/curso-saneamento-ecologico-wetlands-construidos

 

SOBRE A INFRAVERDE

A Infraverde difunde informações de Infraestrutura Verde, como técnicas para mitigar os impactos da sociedade na água, ar e solo, por meio de tecnologias que se inspiram na natureza. Atua com serviços ambientais para projetos paisagísticos, paisagismo funcional e beleza ao ambiente construído.

SOBRE RODOLFO ALMEIDA

Empresário, ambientalista, presidente da OSCIP Sociedade Ecológica Amigos de Embu e diretor do Canal Infra Verde. Conselheiro nos conselhos COMAM – Conselho do Meio Ambiente Municipal de Embu das artes, CGAEV – Conselho Gestor da APA Embu Verde, RBCV – Reserva da Biosfera do Cinturão verde de São Paulo, CBH-AT – Comitê de Bacia Hidrográfica Alto Tietê.

SOBRE A SEAE

Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.

Horta no Jd República

 

Em Embu das Artes, Jardim Nova República e São Marcos recebem oficina de horta

O projeto contempla um novo bairro a cada semana

horta no Jardim Nova República
horta no Jardim Nova República

No município de Embu das Artes, situado na região oeste da Grande São Paulo, um projeto ambiental, realizado pela Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente, da prefeitura e Fundo Social de Solidariedade, leva oficinas de horta em garrafa pet para os bairros da cidade.

Os bairros Jardim Nova República e São Marcos foram os contemplados nos dias 27 de julho e 03 de agosto, onde compareceram cerca de 40 pessoas, entre jovens e adultos.

horta em escola do São Marcos

Um dos principais objetivos das oficinas é incentivar e capacitar os cidadãos a produzirem temperos, hortaliças e flores em pequenos espaços. O projeto “Horta Pet” é realizado há cerca de dois anos pela SEAE em sua sede e escolas da região. Desde junho deste ano, a convite da prefeitura, leva o projeto para novas comunidades.

O Jardim São Marcos recebeu o evento pela segunda vez, sendo a primeira na Associação Amigos do Bairro e a segunda para alunos da Escola Municipal José Carlos Gonçalves.

Os participantes receberam um conjunto com muda, garrafa e terra e seguiram as orientações para montar uma pequena horta vertical, que pode e ser disposta em muros e paredes.

OS BAIRROS

Os dois bairros ficam na zona leste de Embu das Artes e possuem características de forte adensamento populacional e poucas paisagens verdes.

O Jardim São Marcos tem localização privilegiada, fica próximo ao Parque da Várzea, inserido em área de preservação ambiental, cedida pelo Estado de São Paulo para compensar impactos causados pelas obras do Rodoanel.

Já o Jardim Nova República fica próximo ao Jardim Casa Branca. Uma volta pelas ruas entrega uma área extremamente cinza, com ausência de árvores e praças. Do mapa, sobressai a ausência de parques e praças.

O projeto de horta nos bairros significa incentivo à beleza paisagística e aumento do verde, além de ser alternativa de alimento orgânico para as famílias.

GRATUITO ROBÓTICA NA SEAE

Clipping: saiu no Jornal D’aqui o nosso texto sobre o curso gratuito de robótica que começa em 05.08. Confira:

Embu das Artes tem curso gratuito de robótica

Durante as aulas, os alunos entram em contato com a informática, mecânica e física

A Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), por meio do seu programa RoboCID, oferece vagas para o curso gratuito de robótica para jovens com idade entre 10 e 17 anos. As vagas são limitadas e as inscrições foram prorrogadas até o dia 19 de agosto. O primeiro encontro dos interessados acontece já neste sábado, 05 de agosto, na sede da ONG, que fica  na região central de Embu das Artes.

            O principal objetivo do curso é capacitar os alunos para o desenvolvimento de raciocínio lógico, para a solução de situações-problemas relacionadas à sociedade e ao meio ambiente.

Os problemas são apresentados pelos educadores, que estimulam o trabalho em equipe, a criatividade e conceitos de cidadania, por meio de atividades de montagens com lego; programação e montagem de robô, por meio de teorias e técnicas de robótica; noções de mecânica para os movimentos dos robôs; e noções de física, que atuam na velocidade e na força do objeto.

As habilidades trabalhadas vão para além do curso e podem ser percebidas como complementares ao âmbito escolar.

Francisco Mourão, coordenador do projeto, conta que é feita uma pesquisa profunda sobre o tema proposto e então começam as ideias para solucionar os problemas. “Tivemos projetos lindos produzidos no curso, como em 2010, que foi feita uma maquete para solucionar a divisão da cidade, física e socialmente. O resultado foi um teleférico para unir as duas realidades, para que pudessem se compreender, se ajudar e juntos preservarem a natureza.

Este ano o coordenador pretende trabalhar o tema reciclagem.

Serviço:

O que: Aulas de robótica

Quando: Começa em 05 de Agosto, de 2017, às 14 horas (com duração aproximada de duas horas) e acontece aos sábados

Onde: Rua João Batista Medina, 358, Centro, Embu das Artes

Inscrição e informações: 11 4781.6837 | contato@seaembu.org

SOBRE O ROBOCID

O RoboCID foi criado em 2007, fruto de parceria entre a SEAE, a Fundação Bradesco e a Fonte dos Jesuítas de Água Mineral Natural de Embu.

Os alunos já participaram de torneios promovidos pelo Zoom e Instituto Aprender Fazendo, da Lego no Brasil e conta com troféus de primeiro lugar em torneio de robôs e segundo lugar em animação stop motion.

Atualmente a SEAE segue a frente da realização do projeto e está em busca de parceiros. Os interessados em colaborar podem entrar em contato: contato@seaembu.org

SOBRE A SEAE

Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.

MORADORES SINALIZAM APA

CLIPPING: o texto abaixo saiu nos seguintes portais: Tribuna 116 e Regional News.

 

Moradores de Embu das Artes sinalizam Áreas de Proteção Ambiental

placa no bairro capuava 2

Ação acontece para combater comércio irregular de terrenos em Área de Proteção Ambiental e Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Guarapiranga

Uma volta pelos bairros Jardim Itatiaia, Ressaca, Itatuba e Capuava, zona oeste de Embu das Artes, permite observar placas com informações sobre o enquadramento da região em Área de Proteção Ambiental (APA) ou Área de Proteção e Recuperação de Mananciais da Guarapiranga (APRM-G). Elas ainda contêm um convite para denunciar irregularidades praticadas por comércio de lotes irregulares e desmatamentos.

O inusitado é que as placas são feitas por moradores, que viram as ameaças e transformações locais e perceberam a necessidade de informar à população, que muitas vezes desconhece as características dos bairros, legislação aplicável e adquire um imóvel em desacordo com a lei.

“Fizemos placas porque recebemos a informação sobre ofertas de lotes de 125 m² em nossa região. É uma informação que pode prevenir para que pessoas de boa fé para não caiam no conto do vigário de pessoas inescrupulosas”, comenta o morador Maurício Grandeza, do bairro Itatiaia.

O Jardim Itatiaia e o Ressaca pertencem à APRM-G, coberta por decreto estadual, com restrição de ocupação e permissão de lotes mínimos de 1.500 m². Isso porque a prioridade entendida pelo Estado é manter e melhorar a produção de água que chega até a Represa de Guarapiranga, que abastece milhões de pessoas em São Paulo e região.

O comércio de lotes menores promove adensamento que diminui a área verde e seca as nascentes, quadro que afeta a represa e, consequentemente, a vida da população.

Os bairros Itatuba e Capuava pertencem à APA Embu Verde, que ganhou recentemente o documento municipal Plano de Manejo, que determina restrições para ocupação e uso do solo. Estudos para a elaboração do documento apontaram a riqueza da região em bioma de Mata Atlântica e inclui espécies de flora e fauna ameaçadas de extinção, como a Onça Parda.

A região é também coberta pelo Plano Diretor da cidade, que a classifica como Zona de Interesse Ambiental (ZIA), onde determina lotes mínimos de 800 m².

Rodolfo Almeida, presidente da ONG ambiental Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, que recebe diariamente denúncias de crimes ambientais e as repassa aos órgãos públicos, comenta que é “excelente esta iniciativa que se espalha pela região”, pois tem visto que “por trás dos loteamentos irregulares estão pessoas que perceberam na falta de informação do povo uma oportunidade. A população quer morar em áreas verdes, mas, muitas vezes, por desconhecer as leis compram estes terrenos que trazem prejuízos para a qualidade de vida de todos”.

Para denunciar crimes ambientais e comércio de lotes irregulares, entre em contato com os órgãos oficiais: Cetesb: 4704-8849; Delegacia: 4704-2020; Prefeitura: 4785-3522.

HORTA NO SANTA TEREZA

CLIPPING: o texto abaixo foi publicado pelos jornais: Tribuna 116 e Jornalnanet. Confira:

Bairros de Embu das Artes recebem oficinas de horta

Jardim Santa Tereza foi o terceiro bairro a participar do projeto realizado pela Sociedade Ecológica Amigos de Embu e Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O bairro Santa Tereza, situado no extremo leste de Embu das Artes, município da Grande São Paulo, recebeu na última quinta-feira (20) a oficina de horta vertical em garrafas pet. O evento foi realizado na Associação Comunitária Crisálida e teve a ONG ambiental Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) na condução das aulas.

Cerca de 30 pessoas, jovens e adultos, receberam materiais e instruções sobre como plantar mudas de hortaliças e flores em pequenos espaços, com a utilização de material reciclado, como garrafa pet. Cada um pôde levar para casa a estrutura que montou no evento.

A SEAE atua com oficinas socioeducativas em sua sede e em escolas da região. A partir de junho deste ano, a convite da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, leva o projeto para novos lugares. O Jardim Santa Tereza foi o terceiro bairro a participar da oficina, depois do Jardim São Marcos e Parque das Chácaras.

Além de dar beleza aos espaços urbanos e ser opção de alimento sem agrotóxico, as hortas verticais ajudam na refrigeração do microclima.

CARACTERÍSTICA DO BAIRRO

De acordo com o censo de 2010, Santa Tereza é o terceiro bairro mais populoso de Embu das Artes, com cerca de 10 mil habitantes. Tal característica confere ao bairro pouca alternativa de área verde para a qualidade de vida e lazer.

Apesar do forte adensamento populacional, sua localização é privilegiada, fica ao lado da Área de Proteção Ambiental (APA) Santa Tereza, com extensão de aproximadamente 42 campos de futebol. Um verdadeiro oásis, rodeado por cerca de 10 bairros com padrões semelhantes. Cerca de 40 mil habitantes, ainda segundo o censo de 2010, só em torno da APA.

Apesar da extensão e importância para a qualidade de vida da população local, suas nascentes e vegetação nativa de mata atlântica seguem ameaçadas. Sua própria regulamentação, sob a Lei Municipal nº 2024 de 2002, determina que apenas 25% da vegetação deve ser conservada. Atualmente, APA cede lugar para campo de futebol, projetos habitacionais e pastagens.

A recomendação de área verde por habitante, feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 12 m², o mínimo para qualidade de vida da população.

HORTA EM BAIRROS

CLIPPING: saiu nos portais Primeiro Notícias e SP Notícias, o texto abaixo. Confiram:

 

Mês do Meio Ambiente leva projeto de horta para bairros de Embu das Artes

Parceria entre prefeitura e organizações realiza oficinas de horta vertical em pet

No último dia 19, a Associação Amigos do Bairro do Jardim São Marcos, localizada na zona leste de Embu das Artes, recebeu oficina de hortas domésticas, promovida por uma parceria entre Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) e Fundo Social de Solidariedade.

A ação faz parte das comemorações do Mês do Meio Ambiente, que teve abertura na data comemorativa oficial, em cinco de Junho, com o Fórum de Meio Ambiente, e segue com atividades socioeducativas.

A proposta das oficinas com hortas é capacitar os moradores a cultivarem alimentos orgânicos para consumo e complemento de renda.

Os participantes receberam um kit com sementes, composto de terra, garrafa pet, tesoura e barbante para montar a estrutura vertical, composta por três andares, que pode ser fixada em paredes e muros.

O sistema incentiva ainda a economia de água no processo de irrigação, que pode ser feito apenas na primeira garrafa. Ela vaza água para a segunda e a terceira, por meio de furos estratégicos.

O calendário com as próximas atividades ainda não foi divulgado.

AGRICULTURA SUSTENTÁVEL

As ações locais, como a oficina de horta promovida em Embu das Artes, colaboram com a saúde e com o meio ambiente, pois além de abrir mão dos pesticidas e de produtos geneticamente modificados, causam menor impacto por degradação e desmatamentos; ajuda no combate ao aquecimento global, pois em pequena escala não utiliza maquinários que emitem poluentes e gases do efeito estufa, entre outros benefícios.

Segundo a Organização das Nações Unidas, na mão de pequenos agricultores pode estar a solução para acabar com a fome no mundo, mas será preciso um esforço extra para cumprir o objetivo até o ano de 2030.

A agricultura sustentável elenca a segunda posição no acordo internacional que define os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Mas em tempos de alimentos industriais, é preciso trabalhar a cultura das pessoas para que as hortas comunitárias voltem a crescer.

 

LOTEAMENTOS IRREGULARES

CLIPPING: os jornais Regional News e Jornal D’aqui publicaram a notícia abaixo. Confira:

Golpe dos terrenos irregulares é praticado em Embu das Artes

8f42445d-a9cc-4f4b-a71c-8a85c1135672-768x614

Local fica dentro de Área de Proteção Ambiental e não possui licença dos órgãos públicos

No extremo oeste de Embu das Artes, município da Região Metropolitana de São Paulo, o bairro Chácaras São Cristóvão ganha destaque com a falsa ideia de paraíso para a realização do sonho da casa própria.

Trata-se de um empreendimento que não possui licença dos órgãos competentes e não tem permissão para comercializar terrenos. Especialmente nas condições ofertadas, em 137 lotes de 19m por 7m, quando a Lei Complementar nº 186/2012, que rege o Plano Diretor da cidade, determina para o local os lotes mínimos de 800 m².

O local fica dentro da Área de Proteção Ambiental Embu Verde.

Não muito longe dali, na região da Ressaca, a Estrada Kaiko também se tornou um mural para anúncios de lotes com metragem de cerca de 125m². A região tem um agravante a mais, pois além de ter vegetação nativa, faz parte da Bacia da Represa do Guarapiranga e pertence à Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais. A lei estadual que rege os locais com estas características indica que a metragem é mínima é de 1.500m².

Os anúncios também oferecem facilidades, como a não comprovação de renda e análise de crédito, que podem levar o comprador a cair numa armadilha e perder suas economias e o bem que pensou adquirir.

Segundo o Dr. Luis Junqueira, advogado, lotes menores do que a metragem indicada por lei, 1.500m² e 800m², configuram uso irregular do solo e por isso os responsáveis estão sujeitos a punição por crime ambiental e provável estelionato.

“Nestas áreas, qualquer metragem menor de 1.500m² e 800m² dará ensejo ao crime de ocupação irregular do solo. Entretanto, se estiver sendo comercializado, uso irregular do solo e estelionato em caso de venda configurada. Uma vez que o estelionato se configura com o recebimento do dinheiro e sem a entrega do bem, e é bem possível que o empreendimento não consiga a documentação para aprovação”, explica o advogado.

No trâmite do bairro Chácaras São Cristóvão, a Cooperativa Habitacional Primehouse aparece como a responsável.

Consultada pela Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), a prefeitura informou que “a empresa obteve o documento de viabilidade e que foi enviado ao proprietário as diretrizes para criação de projetos na área”, mas que, até o momento da reportagem, “projetos de loteamento não foram solicitados para o município”.

A comercialização de terrenos irregulares é recorrente na cidade, fato que levou a prefeitura, em março de 2016, a alertar a população com uma nota onde informou que a ação é criminosa e explicou suas ações para o caso que ocorria no Jardim Embuarama.

Para ajudar a combater as irregularidades, moradores se articulam com placas para alertar a população sobre as condições dos terrenos em área de mananciais e Área de Proteção Ambiental, que devem obedecer as restrições de ocupação sob a observância dos lotes mínimos de 800m² e 1500m².

SAIBA O QUE FAZER PARA NÃO CAIR EM UM GOLPE

Para não cair em golpes, é necessário adotar algumas medidas simples:

– Consulte a Secretaria de Obras da Prefeitura, para ver se o loteamento é regular;

– Nunca feche a compra imediatamente: peça o número da matrícula ou documentação de licenciamento e procure obter o maior número de informações sobre o objeto de compra;

– Pesquise o corretor, a imobiliária e as empresas envolvidas. Informações de cooperativas podem ser obtidas na Junta Comercial do Estado e de imobiliárias e corretores no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI);

– Desconfie de valores abaixo do mercado: os terrenos e casas a venda possuem valor médio por metro quadrado, que é calculado de acordo com a valorização da região em que estão inseridos e condições em que se encontram;

– Desconfie de trâmites fáceis: toda venda financiada exige comprovação de qualquer estabilidade financeira. Ela é a única garantia que o vendedor tem de que receberá por aquilo que vende.

O que fazer se você caiu em um golpe: vá até a polícia civil com a documentação e abra um Boletim de Ocorrência.

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:

Rodolfo Almeida
PRESIDENTE da Sociedade Ecológica Amigos de Embu
11 4781-6837 | 99931.4904
contato@seaembu.org

SÁBADO ECOmigo

CLIPPING: o texto sobre o início do projeto ECOmigo saiu nos seguintes portais: Terra, Agência Globo e Comunique-se. Confira:

+ Veja o álbum de fotos deste evento

+ Leia a matéria relacionada

“Sábado ECOmigo” começa em Embu das Artes e Taboão da Serra

O projeto leva educação ambiental para escolas estaduais da região

WhatsApp Image 2017-06-17 at 22.12.37No último sábado (17) a escola Professor Alípio de Oliveira e Silva, localizada no bairro Jardim Santa Rosa, município de Taboão da Serra, teve um dia especial com atividades de educação ambiental, onde aprenderam valores socioambientais e participaram de oficinas práticas de bombas de semente, minhocário, horta em garrafa pet e horta em canteiro.

As turmas também participaram de rodas de contação de histórias sobre os bichos da Mata Atlântica, vegetação predominante na região.

As ações são parte do “Sábado ECOmigo”, realizado em parceria entre Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) e Diretoria de Ensino da Região de Taboão da Serra, que abrange cerca de 80 escolas estaduais dos municípios Embu das Artes e Taboão da Serra.

O trabalho foi realizado por voluntários da SEAE, que interagiram com estudantes, professores e moradores da comunidade.

“Este projeto é maravilhoso, eu estive conversando com os alunos que participaram das diversas oficinas e eles gostaram muito, então eu recomendo para outras escolas participarem porque é muito bom”, comentou Nilza Aparecida de Deus, diretora da escola.

A diretora aproveitou para informar que pretende realizar ações de plantio no espaço ocioso da escola.

“Levar educação ambiental para as escolas é algo com o qual queríamos colaborar. Junto do programa “Escola da Família” foi melhor ainda, porque alcança também a comunidade”, comenta Rodolfo Almeida, presidente da SEAE.

A oficina piloto aconteceu no dia 19 de maio com professores e coordenadores da Diretoria Regional de Ensino, que aprovaram as atividades.

Para o próximo sábado (24) a escola Joanna Sposito, no Jardim Vitória, município de Embu das Artes, já está agendada para receber as atividades.

ATIVIDADES

Na confecção de bombas de sementes os participantes envolveram sementes de mudas nativas em argila especial para serem lançadas em áreas degradadas e promover sua recuperação. As mudas nascem em aproximadamente três dias;

Na horta vertical em garrafas pet os alunos plantaram hortaliças e mudas variadas em uma estrutura com três garrafas pet, para serem disponibilizadas em muros e paredes;

Na compostagem de minhocário o público aprendeu sobre reciclagem e reaproveitamento de cascas e restos de alimentos para gerar biofertilizante, em forma líquida, para cuidado com as plantas e adubo para enriquecimento do solo;

Interessados em se voluntariar para o projeto podem entrar em contato com a ONG no endereço de e-mail: contato@seaembu.org.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CLIPPING: a notícia com a parceria entre SEAE e Diretoria de Ensino Regional de Taboão da Serra foi publicada nos seguintes veículos de comunicação: Jornal na Net, Terra, Agência O Globo, Comunique-se, O Diário de Maringá.

 

Escolas Estaduais de Embu das Artes recebem programa de educação ambiental

horta

Na programação, oficinas de bombas de semente, horta vertical e realização de plantios

Em parceria com a Diretoria de Ensino da Região de Taboão da Serra, a ONG Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE realizará ações de educação ambiental no programa “Sábado ECOmigo”, quando os alunos participarão de diversas oficinas interativas, além de diálogos sobre os problemas ambientais de suas comunidades e plantio de mudas nativas, quando houver espaço e interesse da escola participante.

O piloto do projeto foi realizado no dia 19 de maio, na Escola Estadual Laert de Almeida São Bernardo, de Taboão da Serra, com diretores representantes das cerca de 80 escolas deste município e de Embu das Artes. Eles participaram de oficinas de horta em garrafa pet, bombas de semente e debate ambiental. Demonstrações sobre montagem de minhocário e jogo ambiental de tabuleiro “Carta da Terra” também foram realizadas.

Sergio Romero, da Diretoria de Ensino, comentou o que espera da parceria: “acredito que os trabalhos poderão ser reproduzidos em nossas escolas e espero que a comunidade possa se apropriar destes procedimentos, mas, de qualquer forma, [o intuito] é promover uma reflexão e uma mudança do comportamento em relação às questões do meio ambiente”.

Segundo Rodolfo Almeida, presidente da SEAE, “no Sábado ECOmigo, todos os alunos da escola terão a oportunidade de desfrutar de um dia animado com um cardápio variado de atividades de educação ambiental”.

As atividades previstas são:

Confecção de bombas de sementes: consiste em envolver sementes de mudas nativas em argila especial para serem lançadas em áreas degradadas e promover sua recuperação;

Horta vertical em garrafas pet: oficina para plantar hortaliças, flores, entre outras mudas, em uma estrutura com três garrafas pet, para serem disponibilizadas em muros e paredes. Apesar de parecer pouco espaço, é possível produzir hortaliças em estrutura vertical para consumo doméstico;

Compostagem de minhocário: incentiva o reaproveitamento de cascas e restos de alimentos para gerar biofertilizante em forma líquida para cuidado com as plantas e adubo para enriquecimento do solo;

Jogos de tabuleiro “Carta da Terra”: aprendizagem e conscientização sobre o meio ambiente de forma lúdica. Permite a participação de três a oito pessoas, a partir de nove anos;

Debates ambientais: para identificar as características e problemas específicos das comunidades no entorno da escola;

Plantio de mudas nativas: mediante disponibilidade de espaço e interesse da escola.

Rodolfo Almeida informou que as atividades serão realizadas por voluntários e que buscam patrocínio para ampliar o projeto: “a SEAE tem realizado esse trabalho com a ajuda de voluntários, mas precisamos de mais gente para atender um número maior de escolas. Buscamos também patrocínio para viabilizar, no próximo ano, o atendimento em todas as escolas de região”.

Interessados em se voluntariar para o projeto podem entrar em contato com a ONG no endereço de e-mail: contato@seaembu.org.

EMBU DAS ARTES-DO VERDE AO CINZA

O presente artigo acadêmico é fruto de pesquisas e entrevistas realizadas em abril de 2017, pelas estudantes do terceiro ano de jornalismo da Faculdades Integradas Alcântara Machado – FIAM, Beatriz Siqueira e Rafaela Coriliano.

Embu das Artes: do verde ao cinza

A cidade, antes conhecida como “Capital da Ecologia”, tem sua área verde ameaçada

Por: Beatriz Siqueira e Rafaela Coriliano

Embu das Artes é uma cidade famosa pelas artes que produz e por sua Feira de Arte e Artesanato, que ocorre na região central, onde características históricas preservadas atraem turistas de todos os lugares.

Ficou também conhecida como “Capital da Ecologia”, por sua batalha pela preservação da natureza, com a realização do Primeiro Simpósio Ecológico no Brasil, em 1971, quando reuniu renomados especialistas em fauna, flora e recursos hídricos para refletir sobre os problemas ambientais, sobre a proteção e as dificuldades previstas e enfrentadas por governo e ambientalistas.

Apesar dos esforços, na urbanização desordenada ocorrida especialmente nas décadas de 70, 80 e 90, a falta de infraestrutura colaborou para um aumento significativo da poluição na cidade.

Em 70 km², o município possui hoje cerca de 260 mil habitantes, distribuídos desproporcionalmente. Cerca de 80% dos cidadãos se concentram na zona leste, região que dá continuidade à cinzenta mancha urbana de São Paulo.

Ainda hoje, esgotos são despejados nos rios e é possível observar as transformações na paisagem, causadas por enormes áreas desmatadas e despejo irregular de lixo nas ruas e terrenos.

O cenário entristece e impressiona os cidadãos, como revela a moradora Daniela Siqueira, 38 anos: “das mudanças ocorridas na cidade, o desmatamento é o que mais assusta, pela quantidade de imóveis construídos em áreas verdes. Já sobre o lixo, existe a coleta seletiva em alguns pontos, mas pouca aderência. Falta conscientizar a população para a importância da reciclagem”, comenta a moradora.

Celia Rodrigues Andrade, analista de sistemas, mora na cidade há 41 anos e expressa sua preocupação com o futuro do meio ambiente para a vida das pessoas: “é preciso preservar para garantir os recursos naturais para as próximas gerações. Temos estrutura para praticar ações, mas é preciso conscientizar a população”, desabafa.

POLUIÇÃO

Devido ao atual parcelamento urbano, Embu tem áreas com maior e menor concentração de poluição. A zona oeste conta com a Área de Proteção Ambiental (APA) Embu Verde, onde 15 km² de extensão abrigam espécies nativas de Mata Atlântica e a diferença do ar é sentida no clima ameno de toda a região oeste e central.

Já na região leste, que faz divisa com São Paulo, a concentração de poluição é maior. “Com poucas áreas verdes, a região também é afetada pelo ar mais poluído que recebe de São Paulo”, comenta Rodolfo Almeida, 34, presidente da ONG Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE).

A poluição hídrica em Embu das Artes apresenta problemas sérios, causados pela falta de tratamento de esgoto ou reaproveitamento de água, além dos resíduos jogados diretamente nos rios.

Um exemplo é o rio Embu-Mirim, responsável por 33% de toda a água da Represa Guarapiranga. Sua água está altamente poluída por esgoto residencial e por esgoto industrial: “o cidadão é cobrado na conta de água por coleta e tratamento da Sabesp, mas ela somente leva o esgoto da sua casa até o rio mais próximo e despeja lá, sem tratamento, sem proteção, e causa um mal terrível para natureza e para todo abastecimento da região metropolitana”, comenta Rodolfo.

EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO

Para Rodolfo Almeida, a falta do convívio com o ambiente natural é a causa da falta de consciência ambiental: “muitas pessoas nasceram e cresceram sem nunca ter convivido com um rio limpo em que pudesse nadar, conviver com uma área verde em que pudesse colher uma fruta do pé ou sentir o sabor de uma verdura colhida na hora. Quem nasceu e cresceu longe disso não aprendeu a preservar essas coisas, pois é preciso conhecer para se preservar”.

O ambientalista afirma, ainda, que o desenvolvimento é outro empecilho para a conscientização: “viemos de uma cultura que nos ensina que o desenvolvimento é estrada e floresta é um obstáculo, sem pensar que precisamos preservar a natureza para ter um ar puro e água saudável para a nossa sobrevivência”.

Para reforçar a conscientização ambiental, Daniela Siqueira sugere como ideal a divulgação do tema em mídias e campanhas educativas que tornem o meio ambiente e a reciclagem parte do cotidiano do cidadão.

Celia Rodrigues diz que a conscientização deve começar nas escolas, desde o ensino infantil para as crianças já crescerem com a consciência de ajudar o meio ambiente.

Ambas as moradoras separam o lixo em suas residências. “Eu separo o lixo reciclável, porém o pessoal que coleta demora muito para pegar. Fazendo a separação, eu ajudo moradores da minha região que vivem coletando lixo reciclável para sustentar suas casas e alimentar seus filhos”, afirma Celia.

Em suas ações ambientais, a SEAE promove palestras com especialistas sobre Saneamento Ecológico, Conservação de Fauna e Flora, Análise da qualidade da água, oficinas de horta vertical, bombas de semente, jogos educativos, ações de plantio, entre outros.

Questionado sobre os motivos de a ONG ter pouca visibilidade na cidade, Rodolfo informou que a ONG atua de forma autônoma, sem vinculação político-partidária e conta somente com voluntários para realizar suas atividades.

Conta ainda que o posicionamento já trouxe problemas com o poder público, que tentou denegrir a imagem da associação, com boatos de que os ambientalistas são contra moradia e emprego:

“É lógico que em todos os seguimentos existem setores radicais, mas não é o caso da maioria da área ambiental. Na Sociedade Ecológica Amigos de Embu, ajudamos, damos soluções para que todos tenham uma moradia digna, com conforto, boa qualidade do ar e área verde, com acesso a água limpa ambiente equilibrado”.