Palestras na Liotécnica

Foto: Divulgação
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CLIPPING – Saiu no Jornal na Net o texto sobre a atuação da ONG SEAE na empresa Liotécnica. Confira na íntegra:

 

Liotécnica recebe SEAE para palestras sobre o Meio Ambiente

Convidada pela indústria alimentícia Liotécnica, a Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE falou para mais de 250 funcionários, entre os dias 16 e 18, numa série de palestras sobre a importância da biodiversidade de Embu das Artes para a manutenção dos recursos hídricos de toda região metropolitana.

As apresentações começaram com uma dinâmica, para que os participantes identificassem o som de alguns pássaros da região. Em seguida, foram explicadas informações sobre a relevância da presença dos animais e das florestas para a manutenção das águas e da qualidade de vida.

Os participantes se mostraram surpresos em relação à quantidade e espécies de animais silvestres que habitam na Área de Preservação Ambiental – APA Embu Verde. Em especial, em relação à onça parda, animal ameaçado por extinção.

Foram abordados, ainda, tópicos relacionados à qualidade das águas, informações para ações conscientes no cotidiano, informações para denúncias de crimes ambientais e o histórico ambiental da SEAE.

O evento fez parte da Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT, onde os palestrantes Rodolfo Almeida, Jair Raupp, Silvia Martins e Dora Carvalho falaram aos funcionários e responderam diversas perguntas.

Sobre a Liotécnica

Fundada em 1964, a indústria brasileira Liotécnica, atua no segmento alimentício, com soluções para ingredientes e produtos. Atualmente, possui 3 fábricas na cidade de Embu das Artes, com especialidade tecnológica para: liofilização, desidratação à vácuo, ar quente, mistura e envase.

Segundo Alex Santos, Técnico de Segurança do Trabalho e Gerente de Meio Ambiente, “a empresa é consciente, preocupada com o Meio Ambiente e tem como uma de suas principais metas, a minimização dos impactos gerados por suas atividades”.

Entre as principais estratégias de práticas sustentáveis da empresa, está a “destinação adequada dos resíduos para a reciclagem; o reaproveitamento de resíduo de cevada nas próprias atividades; o tratamento da água utilizada na empresa e a preservação de uma área verde, nas próprias dependências”.

Sobre o tratamento da água, Alex comentou que “consiste na retirada máxima dos resíduos para que possa haver o reaproveitamento, ou, ainda, o descarte limpo no rio Embu-Mirim” (que passa nas proximidades da empresa).

 

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Capivari-Monos e Embu Verde

Capivari-Monos tem Plano de Manejo referência para a APA Embu Verde

No extremo sul da cidade de São Paulo, a janela que se abre dá vistas para outro horizonte que não o do cenário metropolitano. Especialmente, na Área de Preservação Ambiental (APA) Capivari-Monos, que ocupa os distritos de Parelheiros e Marsilac.  Deste território, 73% são constituídos por mata atlântica nativa e também em estado avançado de regeneração.

O nome é uma homenagem aos rios Capivari e Monos, únicos ainda limpos na cidade de São Paulo. O lugar abriga uma enorme biodiversidade e também mananciais, incluindo o berço do rio Embu-Guaçu, principal contribuinte da Represa Guarapiranga.

A área possui 251 km² e ocupa cerca de 1/6 do município de São Paulo. Tornou-se APA em 09 de Junho de 2001, por meio da Lei Municipal nº 13.136 e, de lá para cá, grandes lutas foram travadas para que a preservação acontecesse de fato.

Para gerenciar as tomadas de decisões e interferências dentro da APA, foi criado um Conselho Gestor, ainda em 2001.

Como a área é de uso misto, com residências e atividades econômicas, foi necessário, também, um documento com diretrizes de proteção, uso dos recursos naturais e ocupação do solo. Assim foi criada nova Lei Municipal, nº 13.706, de 05 de janeiro de 2004.

Plano de Manejo

O Plano de Manejo chegou em comemoração aos dez anos da criação da APA Capivari-Monos, em 2011. Ele é um documento técnico para definições permanentes de proteção, permissão das atividades econômicas e demais ocupações na região.

Foi elaborado em duas etapas: a primeira com a criação do diagnóstico socioambiental, estudo especial da região; e a segunda com uma série de oficinas participativas entre o poder público e as comunidades locais. O processo, idealizado pelo próprio poder público, durou cerca de dois anos, com atividades em 2009 e 2010.

Teve ampla participação das esferas governamentais, privadas e comunidades locais para a sua elaboração, visando garantir as contribuições diversas previstas em lei.

Associações de moradores, ONGs, setor privado agrícola, setor privado empresarial, setor privado turístico, comunidades indígenas, associações de ensino, Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, Subprefeitura de Parelheiros, Secretaria Municipal de Habitação, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Secretaria Municipal da Cultura, Guarda Civil Metropolitana, Fundação Florestal, SABESP e Polícia Militar Ambiental, foram as entidades que participaram da criação do documento Plano de Manejo da APA Capivari-Monos.

Capivari-Monos e Embu Verde

        Onça parda, espécie em extinção encontrada nas APA’s                  Capivari-Monos e Embu Verde Foto: SVMA

Mas porquê estamos falando dessa APA lá de São Paulo? Porque as semelhanças com a APA Embu Verde são muitas! A começar pela peculiaridade de serem Mata Atlântica.

E não se pode deixar de lado o histórico de ocupação, que vem desde a descoberta do Brasil: ambas as regiões receberam índios, jesuítas, alemães e japoneses. Depois vieram os nordestinos e também os sertanejos, em busca de trabalho.

Assim os cenários passaram por inúmeras transformações, com loteamentos, atividades de madeira, carvão, agricultura e o desmatamento desenfreado.

Depois veio a recuperação, onde as matas se reergueram e ainda se regeneram. Para evitar nova devastação, surgiu a necessidade de um cuidado mais rígido, com a criação oficial das APA’s: a Capivari-Monos em 2001, a Embu Verde em 2008. Pelas duas áreas circulam espécies ameaçadas de extinção. Entre elas, a bela onça parda.

O Rodoanel também corta as proximidades das duas APA’s e levou muitos prejuízos ambientais para as regiões. No entanto, a exemplo da Capivari-Monos, a instalação da rodovia não significa mudança da vocação sustentável da região.

O Plano de Manejo da Capivari-Monos é um modelo exemplar do documento. O da Embu Verde está em vias de elaboração, mas as dificuldades são parecidas.

Conflitos entre o crescimento e a preservação são inevitáveis, mas se olharmos para os bons exemplos e para o futuro, onde tudo converge para o sustentável, será possível encontrar as melhores soluções.

Assembleia extraordinária para a finalização do Plano de Manejo da APA Embu Verde é suspensa

A Prefeitura de Embu das Artes informou, nesta sexta-feira (06), a suspensão temporária da assembleia extraordinária do Conselho Gestor da APA Embu Verde – CGAEV, para apresentar o Plano de Manejo finalizado, previamente agendada para 10 de novembro, às 15h30.

A convocação foi anunciada na última reunião do CGAEV, onde a Conselheira Dora Magalhães sugeriu que o documento fosse apresentado à comissão de acompanhamento, eleita para representar a sociedade civil, antes da finalização.

Apesar de os demais conselheiros votarem contra, trata-se de um direito da sociedade, garantido por Lei Federal, participar ativamente da confecção do Plano de Manejo. Desta forma, reforçamos junto à prefeitura a sugestão da Dora, para que possa ser acatada.

Até o momento, o órgão se posiciona “em avaliação” sobre o pedido. Vamos torcer para que tudo ocorra da melhor forma.

Abaixo, o informe de cancelamento:

Prezados Conselheiros e demais copiados. 

Primeiramente, informamos que, desde nossa última oficina até esta semana, acusamos o recebimento de diversos e-mails e protocolos a respeito do processo de finalização do Plano de Manejo da APA Embu Verde. 

Seguimos estudando todo o material agregado pelas equipes técnicas (Ferma e Prefeitura) e analisando o material coletado nas oficinas e recebido da sociedade civil. Nosso intuito de estender o cronograma até a próxima reunião é produzir o Plano mais coeso possível. Assim, tão logo tivermos material consolidado, faremos uma devolutiva ao Conselho, comissão de acompanhamento e demais interessados. 

Nosso próximo encontro estava pré agendado como reunião extraordinária do Conselho no dia 10/11 às 15h30, no entanto não teremos disponibilidade nesta data. 

Na semana que vem informaremos data e local da próxima reunião. 

Atenciosamente,

Carlos Labriola Sandler
Secretário Adjunto

Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano
Estância Turística de Embu das Artes
11 47853522
55*11*91488
11 77469165

 

Agro Floresta é opção para a resolução de problemas ambientais

Recuperação do solo, produção de alimento, fibra, madeira e ainda geração de renda. Parece bom demais para ser verdade? É bom demais e é verdade! Agro floresta é o sistema capaz de realizar tudo isso num curto tempo, estimado em 5 anos, e tem capacidade para adequação em 80% das terras brasileiras.

Teoria e prática indicam sucesso na restauração do solo e do sistema ecológico em áreas altamente degradadas. O processo consiste no revezamento de espécies cultivadas e plantações de madeiras, frutas e hortaliças no mesmo espaço.

O suíço Ernest Gotsch, agricultor e pesquisador, desenvolveu uma técnica Agro Florestal que é replicada no Brasil – em pequena e grande escala – pela Agenda Gotsch.

Com esse trabalho ecológico e sustentável, o projeto busca amenizar os impactos da ação humana para o planeta, a partir do uso da inteligência da própria natureza.

Primeiramente, é feito um preparo da terra, com adubação, correção de mineração e reserva dos corredores. A cada cinco metros, são semeadas madeiras e frutas e, no espaço intermediário, três linhas de hortaliças. Após cada colheita, as espécies são substituídas por outras, o que garante as demandas de alimento e de mercado.

Com o passar do tempo, o adubo, a água e mesmo o trabalho com os tratores diminuem, pois o solo fica estável.

Assistam os vídeos, disponíveis nos links abaixo, para mais detalhes sobre os projetos no Distrito Federal e no interior de São Paulo.

– Agro Floresta em Brasília, DF

–  Agro Floresta em larga escala na Fazenda da Toca, SP

 

Com informações de agendagotsch.com

Documentos oficiais do Plano de Manejo

Embu das Artes está prestes a finalizar o Plano de Manejo da APA Embu Verde.

Trata-se de um documento técnico para as definições: de proteção da biodiversidade local, do uso dos recursos naturais, do uso do solo, além de determinar, para a região, o desenvolvimento de as atividades econômicas sustentáveis.

Por tal complexidade, precisa ser cuidadosamente elaborado, com ampla participação das esferas públicas, privadas e comunidades locais, para que alcance os objetivos propostos.

Além das oficinas públicas, a sociedade civil tem se reunido para estudos mais aprofundados do Plano de Manejo, a fim de contribuir de maneira efetiva com a criação do documento, pois entre idealização e vias de conclusão, muitos obstáculos são encontrados pelo caminho.

Mas seguindo bons exemplos, será possível chegar em boas soluções 😉

Acompanhe! Conheça os documentos do projeto, divulgados pela Prefeitura em Setembro de 2015:

Mapa de Setorização;

Matriz dos Programas de Gestão;

Quadro Resumo da Setorização.

“Duas a cada três pessoas não terão acesso à água, em 2025”

É o que apontou Sandra Kishi, Procuradora Regional da República e gerente do projeto Qualidade da Água, em palestra ambiental.

O evento foi preparatório para a Conferência das Partes – COP 21, que reunirá 196 países, incluindo o Brasil, para falar sobre estratégias para cuidar do clima e evitar um aquecimento global.

Realizado no dia 27 de outubro, pelas instituições PROAM – Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental, MPF – Ministério Público Federal da 3ª Região, e EDEPE – Escola de Defensoria Pública do Estado, o evento contou com palestrantes renomados que abordaram suas principais preocupações com o ambiente e explanaram contribuições para a COP 21, a ser realizada Paris, em Dezembro deste ano.

Justiça social e direito à informação foram destaques por todos os palestrantes, que abordaram a importância da transparência dos governantes para a sociedade, assim como o direito à segurança de acesso aos recursos básicos para a sobrevivência, como a água potável.

A água foi eleita como prioridade para o evento de Paris, mas está “estranhamente marginalizada no documento brasileiro que vai à COP21”, afirmaram os palestrantes.

A explicação talvez esteja na “tendência paulista para a privatização deste recurso, que deve ser visto como bem comum e não pode como produto” observou Paulo Afonso, jurista premiado e professor de mestrado na UNIMEP, enquanto comentou tópicos da carta encíclica “Laudato Si”, do Papa Francisco.

Jairo Salvador, Ricardo Manoel e Sandra Kishi
Jairo Salvador, Ricardo Manoel e Sandra Kishi

O aquecimento dos oceanos tornará o planeta inabitável 

Carlos Bocuhy, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, e Luiz Marques, Professor de História da Unicamp, explicaram que com o degelo dos oceanos, no Ártico há o risco de liberação de uma enorme quantidade de metano para a camada atmosférica, que aquece 30 vezes mais do que o CO2. “O planeta ficará inóspito para a biodiversidade e também para o ser humano”.

O embaixador de Fiji, Cama Tulioma também esteve presente e passou sua experiência com o impacto do aquecimento dos oceanos: “somos um conjunto de ilhas e as famílias são costeiras, pois vivem do turismo e da pesca. Hoje muitas vilas estão com a água à beira das casas. Os danos são sociais e psicológicos: é desumano”, desabafou o embaixador.

Contribuições para a COP 21 

Do evento foram reunidas sugestões de contribuições para o documento do Brasil que vai para a COP 21. Entre elas:

– A utilização dos satélites para o desenvolvimento das cidades, possibilitando o monitoramento de impactos ambientais e como instrumento de auxílio do plano diretor, a fim de identificar desperdícios de energia e trabalhar em sistemas econômicos e renováveis;

– Considerar o fator humano nos estudos de impactos ambientais, adequando-os para incluir estudos etnográficos e antropológicos;

– Cobrar dos países, com atividades no Ártico, a prestação de contas com dados científicos do impacto ambiental;

– Exigir diálogo e transparência nos processos decisórios;

– Buscar alternativas para que o sol se torne fonte de energia e complemento de renda para as famílias;

– Apresentar prioridade de minorias e grupos sociais vulneráveis;

– Exigir que novos empreendimentos consultem os comitês de bacias hidrográficas da região; exigir que os comitês de bacias sejam majoritariamente população e entidades representativas destas;

– Responsabilizar pelos impactos ambientais também quem financia.

A Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE acompanhou o evento e trouxe as novidades para quem não pôde participar. 

 

Conselho Gestor da APA Embu Verde anuncia o andamento do Plano de Manejo

apaO Conselho Gestor da APA Embu Verde – CGAEV, se reuniu, na terça-feira (20), às 15h30, no Memorial Sakai, para apresentar as pautas rotineiras relativas à APA e, entre elas, o andamento do Plano de Manejo.

No início da sessão, foram apresentados sete processos para aprovação de obras dentro da Área de Proteção Ambiental, abordados nas reuniões do Conselho da Câmara Técnica de Projetos e Obras e Regularização Fundiária – CTPORF, ocorridas em 01/09 e 06/10.  Dentre esses, houve apenas uma aprovação: do terreno do Espaço Terra, das áreas que não possuem Área de Proteção Permanente – APP ou maciços florestais.

Em seguida, foi abordado o andamento do Plano de Manejo para a APA Embu Verde, onde a prefeitura explicou, por meio do representante Carlos, que “estão em fase de revisão do Programa de Gestão e Setorização, buscando o que deve entrar, mas ainda não está no documento, e os itens do escopo que ainda não foram abordados com maior profundidade”.­

Além da revisão, ainda resta a Etapa de Definições Finais, que consiste em:

– Hierarquização, cronograma de execução de custos dos Programas de Gestão;

– Refinamento do mapeamento e consolidação do Banco de Dados Georreferenciado.

“Com as informações acima em mãos, as contribuições enviadas – e as que ainda estão chegando – serão consolidadas em versão final para a sistematização do Pano de Manejo”, informou Carlos.

A apresentação foi finalizada com um pedido de aprovação para Assembleia Extraordinária do Conselho Gestor da APA Embu Verde – CGAEV, a ser realizada no mês de novembro, dia 10, às 15h30, com local a definir, para que seja apresentado e aprovado o Plano de Manejo.

A solicitação causou certo agito entre os membros.

Uma parte questionou os horários das reuniões, que impossibilita maior participação popular, e registrou a necessidade de uma nova reunião com os envolvidos nas contribuições para o Plano de Manejo, para verificações antes da finalização.

A outra parte ressaltou a impossibilidade de agradar a todos, tendo em vista os diferentes horários de cada um, afirmou satisfação com o desempenho das oficinas realizadas e solicitou agilidade para a aprovação do documento.

A prefeitura informou vai avaliar a necessidade de uma nova reunião.

Foi aprovada a Assembleia Extraordinária, do CGAEV, para o dia 10 de novembro, às 15h30, em local ainda a definir.

SEAE no Jornal Green Valley

CLIPPING – Saiu no Jornal Green Valley, edição de Outubro, matéria especial sobre a SEAE: nossa história, atuações e lutas. Confira na íntegra:

“SEAE, há 40 anos amiga do Embu

Por Rodolfo Almeida

jornal green valley1Morar em meio à natureza, apreciar o bem-estar de observar pássaros e flores na varanda de casa, longe do barulho e da poluição das grandes cidades, mas perto o suficiente para usufruir de todas as vantagens da mesma. Nos últimos 40 anos isso foi um objetivo comum de muitas pessoas de Embu. Outro foi lutar para que isso pudesse continuar assim, pois sempre surgem novas ameaças ao meio ambiente.

No começo dos anos 70, o “desenvolvimento” ameaçava acabar com essa tranquilidade. Planejava-se instalar Aeroporto Internacional de São Paulo entre Embu e Cotia, colocando em perigo toda a região. Moradores, que perceberam que essa não era a vocação da cidade, se uniram e organizaram, questionaram e manifestaram, até que o governo, reconhecendo a inaptidão da área, optou por instalar o novo aeroporto em Guarulhos.

Essa realidade mostrou que a sociedade civil, quando unida, consegue lutar por seus direitos. Assim surgiu a Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, que busca preservar nossa região e indicar formas de desenvolvimento socioambientais sustentáveis. Nossa maior luta é para conciliar o desenvolvimento urbano com a preservação do meio ambiente.

Enquanto o mundo se volta para a sustentabilidade, para a substituição da indústria da manufatura pela “indústria” do turismo; dos poluentes pelos renováveis; do agrotóxico pelo orgânico, Embu das Artes parece caminhar na contramão adotando um modelo falido, do século passado, que troca floresta por fábricas, nascentes por galpões e turismo por populismo.

Pode parecer desanimador o horizonte, mas olhando tudo que Embu ainda tem, com grandes áreas verdes, dezenas de espécies de animais silvestres e produção hídrica que abastece cerca 2 milhões de pessoas (bacia da Guarapiranga e do Cotia), dá para perceber que valeu lutar nesses últimos 40 anos, pois muitas cidades já estão em situação calamitosa, muito pior que a nossa, a exemplo da situação do sistema Cantareira.

A criação da Área de Preservação Ambiental – APA Embu Verde, foi uma das conquistas de que a SEAE participou. A APA foi instituída pela Lei Municipal Complementar, nº 108 de 2008 e, como área de uso sustentável, permite ocupação urbana desde que não prejudique o meio ambiente.

Para regular o que pode ou não fazer dentro do território, é necessário o documento técnico chamado Plano de Manejo. Ele é feito após minuciosos estudos socioambientais do local. Mas enquanto o documento não sai, o espaço fica fragilizado com a expansão industrial e ocupações irregulares que crescem na cidade.

Precisamos da sua ajuda! Uma sociedade unida pode fazer a diferença. Governantes passam pela cidade, mas o resultado das decisões tomadas por eles ficam e podem ser irreversíveis. Ela é o nosso lar, portanto a causa é de todos.

Associando-se a SEAE, você ajuda a financiar trabalhos de educação, fiscalização de crimes ambientais e cobrança/interação do poder público, para a preservação da região. A entidade não tem e nunca terá nenhuma vinculação político partidária, não tem fins lucrativos e como OSCIP presta contas regularmente do balaço.

Confira nossos planos mensais e associe-se pelo nosso site em: www.seaembu.org

Ofício 157/2015 – Demanda por audiência pública Plano de Manejo APA Embu Verde

A SEAE protocolou, nos órgãos competentes, ofício com solicitação de nova audiência pública para o Plano de Manejo da APA Embu Verde, em decorrência da falta de tempo hábil para a análise dos documentos apresentados na última oficina, promovida pela prefeitura, no Jardim Tomé, em 19/09/2015.

O ofício foi encaminhado para providências da Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SEMADU) e do Ministério Público.

Abaixo, cópia do documento disponível para consulta:

Ofício 157/2015

 

Supressão de vegetação na Av. Maria José Ferraz Prado

A SEAE protocolou, nos órgãos competentes, ofício solicitando fiscalização de crime ambiental causado por supressão de vegetação, subbosqueamento, e loteamento irregular. Situado dentro da APA – Área de Preservação Ambiental, na Avenida Maria José Ferraz Prado, bairro de Itatuba – Embu das Artes.

A denúncia foi encaminhada para: Cetesb, PM Ambiental, PC Ambiental, GCM – Guarda Civil Metropolitana, CFA (Secretaria do Meio Ambiente) e Ministério Público.

Abaixo, cópia do documento disponível para consulta:

Ofício 156/2015.