REFLORESTAMENTO GREEN VALLEY

CLIPPING: saiu em Agência Estado, Portal Terra, Jornal na Net, Jornal D’aqui, Folha do Pirajuçara, Primeiro Embuense e Granja News o nosso release sobre o reflorestamento de áreas degradadas em condomínio do Jardim Itatiaia, Embu das Artes.

Confira:

 

Moradores de Embu das Artes realizam plantio de 360 árvores frutíferas de Mata Atlântica

Iniciativa surge para proteger os animais silvestres

 

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A Associação de Moradores do Jardim Itatiaia, também conhecida como Condomínio Green Valley, realiza neste mês o reflorestamento de suas ruas com árvores frutíferas nativas de Mata Atlântica, que formarão corredores entre as residências e também nos terrenos preservados.

Entre elas, as espécies: araçá, gabiroba, goiaba, grumixama, pitanga, uvaia, feijoa, abil, bacupari e cabeluda.

A ideia surgiu a partir da observação dos residentes, nos últimos dez anos, de que houve significativa diminuição dos “visitantes” animais silvestres dentro do condomínio.

“Acompanhamos essa redução, em especial dos esquilos e algumas espécies de pássaros maiores, como o jacu e o tucano. Os quatis também deixaram de ser avistados”, comenta o morador Maurício Grandeza.

Algumas mudas foram doadas pelos próprios condôminos, que agiram para recuperar as áreas verdes do local e contribuir com a fauna. Além de fonte de alimentos, as árvores também servem como proteção para um trânsito seguro dos pequenos animais, com menor exposição a predadores e a riscos de atropelamentos.

As plantas passaram por um processo de aclimatação durante os meses de setembro e outubro para, então, começarem os plantios.

003BENEFÍCIOS DO REFLORESTAMENTO

O reflorestamento de áreas degradadas traz benefícios para além do bem-estar animal. Trata-se de um ciclo: o plantio de árvores atrai os animais silvestres, que espalham suas sementes e garantem novos plantios espontâneos.

Além de filtrar o ar e proteger as águas, sua biodiversidade garante o necessário para a manutenção da própria existência humana, como a produção de alimentos e de remédios. Soma-se a isso o resultado positivo na qualidade de vida, por meio da refrigeração do clima, minimização de ruídos da cidade, redução do impacto das chuvas, entre outros.

As frutas são fonte de vitaminas e podem ser deliciadas tanto pelos animais quanto pelas pessoas.

 

PAUTA EVENTO PQ. RIZZO

CLIPPING: saiu na Agência O Globo, Gazeta de SP, Folha do Pirajuçara, Portal Viva Cotia e Primeiro Embuense, nosso release sobre o evento Observando Embu das Artes, a ser realizado dia 26/11, no Parque do Lago Francisco Rizzo. Confira:

 

Moradores e entidades se reúnem para realizar evento “Observando Embu das Artes”

Na programação, debate político, atividades gratuitas e distribuição de mudas nativas

Idealizado pelas irmãs Hilka Caldi e Hilser Balsi, o evento socioambiental, a ser realizado em Embu das Artes no dia 26 de novembro, das 13h às 17h, no Parque do Lago Francisco Rizzo, surge com a intenção de conscientizar e sensibilizar os moradores da cidade e também o poder público quanto às questões do meio ambiente e de qualidade de vida da população.

“Temos visto muita destruição ambiental na cidade, precisamos que as pessoas se eduquem para melhorarmos a situação”, comenta Hilka.

As moradoras buscaram parcerias com entidades, como: Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), SOS Mata Atlântica, Sítio do Bello – Frutas Nativas, TV das Artes para a transmissão do evento, entre outros.

Na programação, um quadro especial para DEBATE POLÍTICO SOCIOAMBIENTAL, a ser realizado com os políticos recém-eleitos, vai abordar as questões socioambientais do município, por meio de perguntas com os temas: geração de renda sustentável; resíduos; enchentes e preservação do meio ambiente.

As crianças poderão se divertir com oficina de horta vertical e de brinquedos em garrafas pet, conhecer frutas nativas e ganhar uma mudinha para plantar.

convite-observando-embu-das-artesSERVIÇO:

Evento Observando Embu das Artes

QUANDO: 26/11 (sábado) das 13 às 17h

ONDE: Parque do Lago Francisco RizzoRua Alberto Giosa, 390, Embu das Artes, SP

ATIVIDADES: 

Oficina de Horta Vertical e brinquedos em PET – com Edson Amaral e Joênia Silva

Das 13h às 15h30

Debate Político Socioambiental – com políticos recém-eleitos, mediação por Rodolfo Almeida (SEAE)

Das 13h30 às 15h30

Roda de Conversa sobre a água – com SOS Mata Atlântica

Das 15h30 às 16h10 

Demonstração de frutas nativas – com Sítio do Bello

Das 16h20 às 17h

Distribuição de Mudas Nativas – doadas por SOS Mata Atlântica

17h.

 

PLANO DIRETOR REVISÃO 2016

CLIPPING: saiu nos jornais Tribuna 116, RNews, Jornal D’aquiPortal Terra e Agência O Globo o nosso release sobre a aprovação da revisão do Plano Diretor de Embu das Artes. O texto foca no descontentamento popular quanto a aprovação, realizada de surpresa, sem a presença da população que se manifestou contra o projeto.

 

SOCIEDADE CIVIL E AMBIENTALISTAS DE EMBU DAS ARTES SE ORGANIZAM PARA REVERTER APROVAÇÃO DO PLANO DIRETOR

Projeto de revisão foi aprovado por unanimidade pelos vereadores, sem o parecer jurídico e apesar dos protestos populares

A aprovação, em caráter de urgência, do Projeto de Lei Complementar nº 17/2016, que trata da revisão do Plano Diretor, causou estranhamento para parte da população que havia se manifestado contrária ao seu conteúdo, previamente apresentado sob o nº 10/2016, em 19/09, na Câmara Municipal.

A votação ocorreu na manhã do dia 11/10 – em plenária antecipada, devido ao feriado de Nossa Senhora Aparecida – quando o legislativo aceitou incluir o tema na ordem do dia e aprovou o texto por unanimidade. Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, o texto aprovado é o mesmo apresentado na audiência pública.

“Estamos indignados com a aprovação do Plano Diretor, mesmo diante da rara unanimidade de todos [os movimentos] contrários a alteração. Foi uma votação covarde, em um horário que a população não poderia acompanhar em peso. Não vamos aceitar esse resultado e nossos advogados vão pedir a anulação da votação”, desabafa Rodolfo Almeida, 34, presidente da Sociedade Ecológica Amigos de Embu.

Marina de Souza, 58, moradora da cidade, comenta que a revisão “nunca deveria ter sido aprovada sem a anuência da população, da forma como foi feito, na ‘calada da noite’”.

O vereador Edvânio Mendes (PT), em justificativa ao voto, declarou que aprovou sem o entendimento necessário: “Tenho compreensão de que faltaram conversas maiores para que eu tivesse entendimento do todo. Posso até engolir seco algumas questões, mas eu dei minha palavra”.

Já o vereador Luiz Calderoni (PMDB) revelou que o projeto estava sem o parecer jurídico do legislativo e que votaria a favor, desde que o parecer fosse anexado: “Sei que veio em cima da hora, mas gostaria que fosse anexado, nesse projeto, que o jurídico dê o parecer favorável. Estou votando com o parecer da casa”.

Vereadores da comissão mista, responsável por avaliar o projeto, quando questionados sobre o motivo da aprovação, em contrariedade às manifestações do povo a quem representam, revelaram que não puderam estudar os anexos alterados, mas votaram para não se isolar.

“Os advogados do executivo vieram e explicaram no mapa as mudanças. Apesar de ser pouco tempo para que pudéssemos entender tudo, eles disseram que traria desenvolvimento para a cidade”, informou Carlos Alberto (PSC).

“Entrei em contato com os movimentos de moradia, mas ninguém compareceu. Tinha um grupo de oito ou nove vereadores que queria segurar a votação, mas sem o apoio do povo a gente não tem força”, comenta João Leite (PT).

A Sociedade Ecológica Amigos de Embu solicitou vistas da proposta, mas foi informada na Câmara de que os anexos ainda não estavam disponíveis.

Entenda 

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De autoria do atual prefeito Francisco Brito, a revisão prevê alterações em dez setores do município. Entre eles, seis pontos polêmicos que reduzem três áreas de preservação ambiental e três de interesse social.

Das alterações de Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), duas foram relocadas. O mesmo não aconteceu com as três substituições de Zona de Interesse Ambiental (ZIA e ZEIA).

O zoneamento ZEIS combate a especulação imobiliária, pois prioriza a recuperação, regularização e construção de moradias populares.

As ZIAS priorizam a proteção ambiental e estão localizadas dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Embu Verde, contemplada por lei municipal 108/2008, cuja prioridade é a preservação.

Já as ZEIAS são para a recuperação e proteção dos recursos naturais, sobretudo hídricos, por pertencerem à Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Guarapiranga, contemplada por lei estadual nº 12.233.

Substituem as ZEIS, ZIA e ZEIA zonas para ampliação urbana nos segmentos residenciais, indústrias, comércios e serviços (ZEU, ZUC 01 e ZE01).

Confira as áreas foco de polêmicas:
Área Itatuba (próximo ao centro do bairro): de ZIA para ZEU;

Área Capuava (Est. Ponta Porã, no acesso ao Pq. das Artes): de ZEIS 2 e ZIA para ZEU;

Área Jd. Magali (próx. Rua Prof. Mário Ossassa): de ZEIA para ZUC 1;

Área da Avenida Rotary (“Vaquejada” – parte): de ZEIS 2 para ZE1;

Área Est. Jerusalém (entre Est. Jerusalém e R. Nanoai): de ZEIS 1 e ZEIS 2 para ZUC 1.

FRUTAS NATIVAS E SEU MANEJO

CLIPPING: Saiu nos jornais Folha do Pirajuçara, Primeiro Embuense e RNews o nosso release sobre a palestra realizada no dia 08/10, com o tema “Frutíferas Nativas e Seu Manejo”. O evento abordou a diversidade e a riqueza de frutas da Mata Atlântica e do Cerrado Paulista, com direito a degustação e dicas de cultivo. Confira:

Palestra sobre árvores nativas frutíferas aponta os sabores da floresta

Em Embu das Artes, público conheceu frutas nativas da mata atlântica e cerrado

20161008_102133No último sábado (08), uma apresentação sobre o manejo adequado de árvores nativas frutíferas encantou moradores e visitantes da cidade. A palestra, ministrada por Douglas Bello, do Sítio do Bello, envolveu a plateia com apresentações de mudas, degustação de frutas e castanhas e dicas para o melhor cultivo.

Embu das Artes é predominante de bioma nativo de Mata Atlântica e possui resquícios de Cerrado Paulista, vegetação em forte extinção, e ambas são ricas em frutíferas. O plantio dessas árvores pode produzir alimento em abundancia para homens e animais.

“O alimento que vem da floresta é aquele que você não precisa matar para obter, não precisa fazer nada, apenas aguardar a época da maturação”, explica Bello.

Algumas das frutas abordadas são bem conhecidas, como a pitanga e amora. Já entre os nomes menos famosos: cambuci, uvaia, gagaita, araçá, jatobá, jenipapo, baru, grumixama, jaracatiá, tamarindo, feijoa, cambucá, araça-boi, cabeludinha, lobeira, monguba, ingá, gabiroba, entre outros.

20161008_102313Do Baru, árvore do Cerrado, obtém-se uma deliciosa castanha, rica em proteínas e minerais, entre outros. Pode ser servida crua, com ou sem pele, ou também assada. O sabor da versão assada lembra do de amêndoas.

A gagaita, também do Cerrado, é pequena, amarela, possui sabor levemente ácido e suas propriedades estão ligadas ao trato digestivo. O consumo deve ser moderado e pode ser feito in natura, como suco, sorvetes e doces.

Uvaia é uma das nativas de Mata Atlântica que são ricas em vitamina C. De cor amarela, tem sabor cítrico, mas sua vida útil é curta, ela oxida rapidamente. O consumo também é comum em forma de suco, doces e geleias.

O fruto Jenipapo, também de Mata Atlântica, em seu estado natural pode ser que não agrade a maioria, mas boas opções de compota, geleias, balas e licores são tradicionais. Ele é muito rico em ferro.

20161008_101919A importância dos corredores ecológicos para a passagem segura dos animais, para sua alimentação e reprodução, também foi abordada na palestra. Eles são os maiores “espalhadores” de sementes, o que garante a oferta de alimentos para o homem e para os próprios animais.

O evento, promovido pela Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, teve o intuito de resgatar os sabores do Brasil e colocá-los no dia a dia das pessoas, para obterem mais saúde e ajudarem no equilíbrio do meio ambiente.

 

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VISTA ALEGRE: CRIME CONTINUA

CLIPPING – Saiu nos jornais: Portal Viva Cotia, Linhas Populares, Primeiro Embuense, Granja News, Folha do Pirajuçara, Granja Viana, e Agência o Globo o nosso release sobre os crimes ambientais no Jardim Vista Alegre. A denúncias ocorrem desde julho deste ano, mas até o momento a obra segue em ritmo acelerado, aumentando consideravelmente a quantidade de lixo e entulho. Confira:

 

Terreno do Vista Alegre, em Embu das Artes, continua com atividades irregulares

Na rua Dezoito de Julho, contaminação do solo coloca em risco a saúde da população local

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A Polícia Militar Ambiental flagrou as irregularidades denunciadas e autuou os responsáveis, além de registrar de Boletins de Ocorrência administrativo e penal.

Já a CETESB, inspecionou e abriu processo por constatar desobediência de embargo, “recepção, compactação e aterro de solo misturado a resíduos da construção civil sem as devidas licenças”.

A prefeitura embargou as atividades, mas segundo Nelson Pereira, do Departamento de Obras, elas continuam em ritmo acelerado “por dificuldade de fiscalizar e encontrar os responsáveis”.

Consequências

O lixo depositados no solo, sem qualquer controle e separação adequada, pode causar sua contaminação e das águas do terreno, incluindo todo o lençol freático (águas subterrâneas). Também colabora para produzir gases tóxicos que chegam a explodir.

Todos os fatores prejudicam a saúde e a qualidade de vida da população local, que fica indefesa.

O lençol freático contaminado, por pertencer à Bacia Hidrográfica da Represa Guarapiranga, pode poluir toda a água dessa bacia, que abastece em torno de 5,6 milhões de pessoas da capital paulista e alguns municípios da grande São Paulo.

A Guarapiranga tem seus mananciais protegidos por lei estadual e prioriza a proteção das florestas para a produção e qualidade das águas.

O outro lado

Apesar da placa no local estar em nome da Construtora Boaz Akasha, e ter o número de Protocolo da Prefeitura para Movimentação de Terra, o Auto de Inspeção da Cetesb foi emitido em nome de pessoa física, sem ligação com a empresa.

Por e-mail, a Construtora informou à Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE que faz “apenas o trabalho de levantamento topográfico, e apresentação ao proprietário. Conforme as Anotação de Responsabilidade Técnica – ART’s, que foram disponibilizadas pelo responsável técnico.” Informou, ainda, que “a empresa não executa a obra de terraplenagem, corte, aterro ou compactação de terra. Apenas o projeto”.

Relembre

O terreno foi alvo de denúncias contra o desmatamento e descarte irregular de lixo e entulho.

Localizado próximo à Rua Dezoito de Julho, no Jardim Vista Alegre, Embu das Artes, aproximadamente 16 mil m² de sua vegetação nativa foi derrubada. Segundo estudos do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, o bioma local era de Mata Atlântica, em estágio médio de regeneração, além de pertencer a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Guarapiranga.

 

DEVASTAÇÃO NO PINHEIRINHO

CLIPPING – Saiu nos jornais: Portal Viva Cotia, Primeiro Embuense, Folha do Pirajuçara, RNews, Tribuna 116, Granja News, Click Regional e Portal Terra o nosso release sobre danos ambientais no Pinheirinho. O texto abordou a ação da Guarda Civil Metropolitana sobre as atividades irregulares na área de 51 mil m². Confira:

 

GCM apreende máquinas no Pinheirinho, Embu das Artes

A ação foi realizada em terreno de 51 mil m2, por flagrante de desmatamento e aterro de nascente

 

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Policiais da Guarda Civil Municipal de Embu das Artes flagraram atividades irregulares em terreno com cerca de 51 mil m2, nos limites das Ruas Caqui e Hercílio Wustemberg, no bairro Pinheirinho, Embu das Artes.

A GCM cumpriu o seu dever em pronto atendimento a uma denúncia telefônica e constatou no local: movimentação de terra a uma distância de cinco metros de corpos d’água; canalização de nascente; e supressão de vegetação nativa de Mata Atlântica em estágio médio de regeneração.

Os guardas encaminharam o caso à Delegacia do Meio Ambiente, onde foi lavrado um Boletim de Ocorrência, as máquinas apreendidas por atividade sem o devido licenciamento e o responsável multado em aproximadamente 150 mil reais.

A área possui nascentes e corpos d’água e a cada um destes pontos é conferido o status de Área de Proteção Permanente (APP), onde é proibido construir ou desmatar, exceto por autorização de órgãos ambientais competentes mediante acordo de compensação.

Legislação

Segundo os parâmetros da Lei Federal Nº 12.651, que trata do Código Florestal Brasileiro, 30 metros nas faixas marginais de corpos d’água com até 10 metros de largura devem ser preservados. Já para as nascentes, a proteção se estende para 50 metros no entorno.

O local também pertence à Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Guarapiranga (APRM-G), que possui Lei Estadual específica (Nº 12.233) para priorizar a produção de água, a fim de evitar um colapso hídrico. De acordo com esta legislação, o terreno está dentro da Subárea de Urbanização Consolidada, com determinação de loteamento mínimo para 250 metros.

Já na Lei Complementar Municipal, Nº 282/2015, que revê o Plano Diretor de Embu das Artes, o local foi definido como Zona de Especial de Interesse Social (ZEIS) 2. Segundo suas diretrizes, o loteamento mínimo é de 125 metros, metade do que determina da Lei Estadual.

Ainda assim, neste caso é preciso considerar os recursos hídricos disponíveis e as aplicações do Código Florestal Brasileiro, que proíbe construções nas APP’s.

FOLHA SP: PLANO DIRETOR

CLIPPING: saiu na Folha de São Paulo a cobertura da audiência pública para a revisão do Plano Diretor. Confira na íntegra:

MORADORES SE REVOLTAM CONTRA MUDANÇAS EM PLANO DIRETOR DE EMBU DAS ARTES

 

Francisco, da Sociedade Ecológica, fala na tribuna os argumentos contra o projeto. FOTO: Silvia Vieira Martins
Francisco, da Sociedade Ecológica, fala na tribuna os argumentos contra o projeto. FOTO: Silvia Vieira Martins

Na segunda-feira (19), moradores da cidade de Embu das Artes, ao sudoeste da Região Metropolitana de São Paulo, lotaram a Câmara Municipal, onde foi apresentado o Projeto de Lei Complementar nº 10/2016, que altera o Plano Diretor em 12 pontos que incluem a redução de áreas de interesse ambiental e interesse social.

Uma breve apresentação da revisão, feita pelo Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, José Ovídio, ressaltou a priorização de Zonas Urbanas Consolidadas e Empresariais, sob o argumento de atender às demandas já existentes nos locais.

A explicação causou descontentamento entre o público presente, que se manifestou totalmente contrário. A maior insatisfação se deu em relação a três áreas de interesse ambiental, que seriam substituídas por áreas urbanas; e três áreas especiais de interesse social, que seriam substituídas por áreas urbanas e empresariais.

Ao todo, 29 moradores pediram a fala e exigiram a suspensão da audiência pública, apoiados por entidades de lutas sociais, movimentos de moradia e movimentos ambientais. Entre as associações, estavam presentes membros da Ordem dos Advogados do Brasil e da Sociedade Ecológica Amigos de Embu, atuantes há mais de 40 anos na cidade.

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ACONTECEU NA VIRADA 2016

CLIPPING: o jornal Primeiro Embuense publicou o nosso release com a cobertura do evento. Confira:

Virada Sustentável 2016 teve atividades em Embu das Artes

Na sexta edição do evento, o município foi um dos únicos da região a participar

A Virada Sustentável, maior coletivo de mobilização para a sustentabilidade do Brasil, aconteceu em São Paulo entre os dias 25 e 28 de Agosto, com centenas de atividades gratuitas na capital e Grande São Paulo. Embu das Artes foi um dos municípios que recebeu o evento, com iniciativas da Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, em parceria com o Espaço Virada Eco, nos dias 27 e 28 (sábado e domingo).

_DSC2752“Pensando o Meio Ambiente com Robótica” foi um dos programas desenvolvidos e apresentados por alunos do projeto ROBOCID – SEAE, na qual um bicho preguiça, feito com peças de Lego, se movimentou por um bambu enquanto alunos explicavam sua história, importância e relação com a Mata Atlântica. Em outro ambiente, maquetes mostravam como carros com sensores “antiatropelamento” poderiam ajudar a evitar acidentes com fauna em estradas e avenidas.

Em seguida, o púbico foi convidado a interagir na oficina de Lego, com montagem de bichos silvestres, enquanto rolavam conversas e histórias sobre passagem segura de fauna e a convivência do ser humano com a floresta.

_DSC2590No “Passeio na Mata Atlântica da Terra das Artes”, conduzido no domingo por Hamilton Cézar, do grupo “Anjos da Mata Atlântica”, a riqueza da biodiversidade foi revelada ao longo do trajeto. Além da beleza exuberante da Mata, plantas, esquilos, sapos, borboletas e ovos de Jacu – ave de Mata Atlântica ameaçada de extinção – puderam ser contemplados.

No curta-metragem “Caçando Histórias” e na palestra “Invisibilidades Ambientais”, Eunice Silva provocou reflexões sobre paisagens e situações climáticas, recorrentes desde os tempos remotos, que deixam claras mensagens de que a humanidade comete os mesmos erros na utilização dos recursos naturais. Um dos motivos dessas mensagens ainda nos serem invisíveis seria o fato de não termos descoberto nossa história, como indivíduos, relacionada ao meio ambiente.

Como exercício de interação, os participantes puderam contar sua relação com a natureza.

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ELEIÇÃO APA: RESULTADO

CLIPPING: os jornais Folha do PirajuçaraJornal D’aqui e São Lourenço Fácil publicaram o nosso release com o resultado da eleição do CGAEV. Confira:

 Sai o resultado das eleições do Conselho Gestor da APA Embu Verde

Indicados pela Sociedade Ecológica Amigos de Embu obtiveram a maioria dos votos

No último domingo (28) aconteceu a eleição para o Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) Embu Verde para o próximo biênio. Das 09h às 16h, eleitores do município com documento de identificação e título de eleitor puderam votar em até 10 candidatos para compor o Conselho.

A SEAE indicou nove representantes para uma “Chapa Verde” que foram eleitos, sendo eles:

– Rosana Cortes, Sandra Audi, Francisco Maia e Edson Lopes, na categoria “População Residente;

– Casa de Cultura Santa Tereza e SEAE, para a categoria ONG ou Oscip;

– OAB, para “Entidade de Classe ou Associação de Ensino e Técnico Científicas”;

– Associação de Moradores Chácara Bartira e Condomínio Vila Real – Moinho Velho, na categoria “Associação de Moradores”.

Segundo informações da Prefeitura da Estância Turística de Embu das Artes, o número total de eleitores chegou a 366, mas 22 votos foram anulados por falta do documento título de eleitor, requisito exigido no edital que regia a eleição.

Confira os votos de cada candidato:

ONGs ou OSCIPs:

Casa de Cultura Santa Tereza – 191

Instituto Embu de Sustentabilidade – IES  – 84

Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) – 240

Votos em branco – 33

Votos nulos -8

Associação de Moradores:

Associação de Moradores Chácara Bartira – 236

Condomínio Vila Real – Moinho Velho – 189

Loteamento Meu Recanto –  35

Votos em branco – 9

Votos Nulos – 55

Entidade de Classe ou Associação de Ensino e Técnico Científicas:

OAB Ordem dos Advogados do Brasil Subseção de Embu das Artes –   203

Votos em branco –  126

Entidade Empresarial:

Associação Comercial, Industrial e Serviços de Embu – ACISE – 79

Votos em branco – 262

População residente no Município:

Edgard Moacyr Fischer – 48

Edson Pereira Lopes – 176

Eunice Maria da Silva – 48

Francisco Carlos Maia Muniz Mourão -189

João Carlos Christophe da Silva – 20

Rosana Correa Cortes – 217

Sandra Marisa Citadini Russo – 60

Sandra Regina Audi – 188

Votos em branco – 41

Votos Nulos – 18

 A importância do Conselho Gestor

A APA é uma Unidade de Conservação. O Conselho Gestor, como o próprio nome sugere, tem a responsabilidade de gerir o que acontece dentro da Unidade de Conservação.

A sua composição é paritária, ou seja, as vagas são igualmente distribuídas entre poder público e sociedade civil. Para a APA Embu Verde, o poder público ocupa 10 cadeiras e os representantes de sociedade civil ocupam outras 10.

Eleger pessoas e entidades comprometidas com as comunidades locais é a única forma de tentar garantir que a população tenha seus interesses sobrepostos aos demais interesses.

Há muito que a especulação imobiliária ameaça a região. Enormes obras já causam desmatamentos, aterro de nascentes, deixam os animais sem lar e isso desencadeia uma série de acontecimentos, como atropelamento de fauna silvestre, além de diminuir a qualidade de vida dos cidadãos embuenses.

O Conselho Gestor define o uso inteligente da APA. Os candidatos eleitos, indicados pela SEAE, representam uma conquista para que as comunidades embuenses resgatem sua esperança.

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PAUTA VIRADA SUSTENTÁVEL 2016

CLIPPING: os portais Terra, Agência Estado, Agência O Globo, Rnews, Granjanews, Rádio Cidade, Granja Viana, Jornal D’aqui, Primeiro Embuense e Verbo Online publicaram sobre a participação de Embu na Virada Sustentável 2016, com iniciativa da SEAE. Confira:

Embu das Artes terá atividades gratuitas na Virada Sustentável 2016

Robótica, oficina de lego, caminhada em trilha e exibição de curta-metragem estão entre as atrações

VS16_LOGO_COM_BRANCOA Virada Sustentável, em sua edição paulista, acontece entre os dias 25 a 28 de agosto com diversas atividades culturais de educação socioambiental, distribuídas pela capital e grande São Paulo. Neste ano, Embu das Artes participa nos dias 27 e 28 (sábado e domingo) com iniciativas promovidas pela Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, em parceria com o Espaço Virada Eco.

Nos dois dias, alunos do grupo educacional ROBOCID – SEAE apresentarão o projeto “Pensando o meio ambiente com Robótica”, composto por atividade lúdica, oficina de animais de Lego e contação de histórias.

Para iniciar as atividades, os participantes assistirão a uma apresentação de robótica e, em seguida, serão convidados a participarem de oficina de Lego para construir bichos da Mata Atlântica, debates e contação de histórias sobre passagem de fauna e conscientização ambiental.

Na manhã de domingo, instrutor do grupo Anjos da Mata Atlântica conduzirá o “Passeio na Mata Atlântica da Terra das Artes”, com caminhada em trilha, informações do bioma e sensibilização ecológica.

Na parte da tarde, o curta-metragem “Caçando Histórias” apresenta a memória dos cidadãos de Embu das Artes em relação à fauna da cidade. Ao final, os participantes poderão debater sobre os animais silvestres da Área de Proteção Ambiental Embu Verde.

Os grupos terão, ainda, a oportunidade de assistir à palestra “Invisibilidades Ambientais”, com Eunice Silva – Mestre em Artes pela USP.

SERVIÇO 

001Apresentações de robótica, oficinas de lego e contação de histórias

27/08/2016, das 10h às 17h

28/08/2016, das 13h às 17h

Caminhada em trilha de Mata Atlântica

28/08/2016, das 10h às 12h

Exibições do curta-metragem “Caçando Histórias” (10 minutos)

28/08/2016, das 13h às 17h 

Palestra “Invisibilidades Ambientais”

28/08/2016, das 13h às 17h 

LOCAL: ESPAÇO VIRADA ECO: Estrada Kaiko, 360, bairro Engenho Velho, Embu das Artes, SP.

MAIS INFORMAÇÕES: viradasustentavel.com

Sobre a SEAE

Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.

Sobre o Espaço Virada Eco

Idealizado por Geraldo Sena e Eliana Ake, o espaço possui 25 mil m² de área verde e atua como centro de cultura, educação e lazer, com foco em atividades socioambientais, visando difundir conceitos e estimular a adoção de práticas para a conscientização do papel da biodiversidade com o bem-estar humano.

Sobre a Virada Sustentável

A Virada Sustentável é um movimento de mobilização colaborativa em prol da sustentabilidade e organiza o maior festival do tema do Brasil. Envolve articulação e participação direta de organizações da sociedade civil, órgãos públicos, coletivos de cultura, movimentos sociais, equipamentos culturais, empresas, escolas e universidades, entre outros, com o objetivo de apresentar uma visão positiva e inspiradora sobre a sustentabilidade e seus diferentes temas para a população.

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