PAUTA OFICINA COMPOSTAGEM

CLIPPING: saiu nos portais Ciclo VivoJornal D’aqui, Jornal na Net, Primeiro Embuense, Tribuna 116, Agência Estado, Agência O Globo, Terra a nossa sugestão de pauta para o evento Oficina de Compostagem Doméstica, a ser realizado no dia 08/04/2017.

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Oficina de Compostagem Doméstica busca refletir as relações do homem com o meio ambiente

Evento acontece dia 08 de abril em Embu das Artes

Oficina de Compostagem doméstica (5)Estão abertas as inscrições para a “Oficina de Compostagem Doméstica”, que acontecerá no dia 08 de abril, às 14h, na Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), que fica na região central de Embu das Artes, município da Grande São Paulo. O evento será conduzido por Cauê Vida, Biólogo e Gestor Ambiental da empresa O Bicho Biotrips Ecoturismo e Educação Ambiental.

O objetivo da atividade é propor aos participantes a reflexão sobre seu papel na comunidade, suas relações com o outro e com o consumo; promover a consciência sobre o reaproveitamento máximo dos resíduos orgânicos que comumente viram lixo, como sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes.

A oficina vai fornecer os conhecimentos necessários para transformar os resíduos em um poderoso composto orgânico, ideal para adubar o solo para manutenção e plantio de jardins, hortas, vasos, entre outros. Uma alternativa para o uso do produto composto é a sua comercialização, possibilidade que colabora com o fortalecimento da economia familiar.

Da teoria a prática, as aulas ensinarão o público a fazer com segurança, passo a passo, uma composteira em sua própria residência, com eficiência, baixo custo e uso de materiais residuais do cotidiano.

SERVIÇO

OFICINA DE COMPOSTAGEM DOMÉSTICA

Quando: 08 de Abril, às 14h

Onde: Sociedade Ecologica Amigos de Embu
Local: Avenida João Batista Medina, 358, Embu das Artes

Valor: R$ 25,00 [incluso coffee break, oficina e certificado de 4h]

Inscrições e mais informações: https://seaembu.org | (11) 4781-6837

SOBRE A SEAE

Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.

SOBRE A BICHO BIOTRIPS

É uma agência e operadora de turismo, especializada em roteiros de estudo de campo e do meio ambiente, para proporcionar o encontro do conhecimento com a vivência, e utiliza o Ecoturismo como uma ferramenta de Educação Ambiental e conservação dos ambientes naturais.

 INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

Rodolfo Almeida
PRESIDENTE da Sociedade Ecológica Amigos de Embu
11 4781-6837 | 99931.4904
contato@seaembu.org

Silvia Vieira Martins
COMUNICAÇÃO
11 99816.8461
silvia.comunica@gmail.com

CARNAVAL E MEIO AMBIENTE

CLIPPING – Os portais Granja News, Agência O Globo, Agência Estado, Estadão, Terra, entre outros, publicaram o nosso texto com a cobertura do carnaval de rua o Jardim Santa Tereza da última terça-feira (28), onde o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de Embu das Artes discursou e abordou a importância do meio ambiente para a qualidade de vida dos cidadãos.

Liga carnavalesca de Embu das Artes pede respeito ao meio ambiente

Presidente apontou o tema como fundamental para melhorar a qualidade de vida da população embuense, durante discurso de encerramento do carnaval

Anivaldo Laurindo, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de Embu das Artes – LIESE, discursou durante o desfile de encerramento do carnaval de rua desta terça-feira (28), no bairro Santa Tereza, localizado na zona leste de Embu das Artes, onde ressaltou a importância de preservar o meio ambiente para a qualidade de vida dos cidadãos.

Anivaldo discursa para a multidão
Anivaldo discursa para a multidão

“A gente reivindica melhor qualidade de vida para todos os munícipes de Embu das Artes. Essa qualidade tem um começo, que é respeitar as bases de tudo, o meio ambiente, o meio em que vivemos”, observa Anivaldo.

A LIESE foi criada há cerca de um ano para pleitear melhorias para o carnaval da cidade e outras lutas sociais. Atualmente, é composta por blocos, como: Menino Arteiro, Unidos do Santa Tereza, Meninos do Morro, Kambinda, Zuma e o Bloco do Barata.  “Dentro do projeto, temos a pretensão de que cada bairro tenha o seu bloco e represente uma causa social”, explica José Costa, um dos fundadores do Unidos do Santa Tereza.

bateria do bloco menino arteiro (2)
Bateria do bloco menino arteiro

A festa foi organizada pela liga carnavalesca, que fez questão de manter a tradição popular mesmo sem a verba pública, que neste ano foi destinada à área de saúde, de acordo com a decisão do então prefeito interino Hugo Prado.

“O carnaval de Embu das Artes tem história, desfilamos desde o começo da década de 80”, comenta José Costa.

MEIO AMBIENTE PARA QUALIDADE DE VIDA

A questão ambiental é precária na cidade, que – entre outros fatores – enfrenta a expansão urbana sobre a vegetação, inclusive em áreas de preservação ambiental, protegidas por legislações municipais, estaduais e federais.

O avanço do desmatamento preocupa moradores e membros da Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), que denuncia situações de crime ambiental para os órgãos fiscalizadores.

Segundo levantamentos do Plano Diretor da cidade, em alguns bairros da região leste, que concentram cerca de 70% da população, o percentual de área verde por habitante é inferior ao mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabelece 12m² per capita.

O resultado é sentido na elevação de temperaturas, chuvas mais intensas, alagamentos e consequente redução da qualidade de vida dos moradores.

Anivaldo deixa uma reflexão: “se não priorizarmos agora o meio ambiente, como será o nosso futuro?”, finaliza o artista.

população pretigia o bloco menino arteiro
População pretigia o bloco menino arteiro

 

PALESTRA CERRADO INFINITO

CLIPPING: saiu nos portais Estadão, Agência Estado, Agência O GloboComunique-se, Primeiro Embuense e Regional News o nosso release com a cobertura do evento Cerrado Infinito,  com palestra, lançamento do livro do Projeto, do artista Daniel Caballero e passeio ao Parque Rizzo para identificar, na prática, exemplares da vegetação. Fique por dentro:

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Plantas de Cerrado Paulista são descobertas no Parque Rizzo, em Embu das Artes

Cerca de 20 espécies foram reconhecidas; Atividade prática fez parte do lançamento de livro sobre a vegetação, que sofre forte processo de extinção no Estado de São Paulo

O projeto “Cerrado Infinito”, do artista Daniel Caballero, trouxe para Embu das Artes, no último sábado (18) palestra sobre o Cerrado Paulista, lançamento de livro do projeto e ida ao Parque do Lago Francisco Rizzo para ajudar o público a conhecer e identificar espécies do bioma.

Com informações históricas, que levam a uma reflexão sobre a paisagem urbana e sua transformação, Daniel Caballero abre a palestra e compartilha com o público suas experiências de pesquisa com as plantas e a arte.

Segundo o autor, Embu das Artes foi escolhida para o lançamento do livro, intitulado “Guia de Campo dos Campos de Piratininga, ou O Que Sobrou do Cerrado Paulistano, ou Como Fazer o Seu Próprio Cerrado Infinito”, por ser uma das cidades por onde andou “em busca de plantas para o projeto, que começou em meados de 2015 e tem hoje duas estações de plantio: na Praça Homero Silva, no bairro da Pompéia, e na Escola Estadual Jardim das Camélias, Zona Leste de São Paulo”.

“Temos a preocupação de levar de volta as vegetações nativas para os lugares de origem. Cidades possuem áreas sem vegetação e áreas com vasta vegetação, mas é maioria exótica. Em um país grande como o Brasil, uma espécie da Amazônia plantada no sul será considerada exótica, pois, apesar de brasileira, está fora da sua região”, informa o artista.

BIOMA AMEAÇADO E EXTINÇÃO

O Cerrado se estende por cerca de 20% do território brasileiro, mas perde rapidamente seu habitat. No estado de São Paulo, originalmente, 14% eram de sua ocupação. Atualmente, este número encontra-se reduzido para menos de 1%.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a importância do bioma está relacionada à rica diversidade, que além de possuir abundantes aquíferos, atua na esfera alimentícia e medicinal e auxilia na recuperação do solo e áreas que sofrem erosões.

“Hoje percebemos a cidade desunida por sua vegetação. Como parte do projeto, temos a ideia fazer trilhas com vegetação nas margens, para conectar diversos pontos da cidade”, informa Daniel.

 IDENTIFICAÇÃO NA PRÁTICA

“Se encontrarmos em determinado lugar, umas 20 espécies de Cerrado, podemos afirmar que ali o bioma já foi nativo, inclusive com a presença dos animais”.

Com esta informação, o público saiu para o Parque do Lago Francisco Rizzo, região central de Embu das Artes, a fim de procurar plantas do Cerrado.

No acesso ao parque, pelo bairro Engenho Velho, o grupo se surpreendeu a cada passo da pequena trilha que conduzia ao interior. Por ela, a paisagem se transformou de capim, com plantas aqui e acolá, para um aglomerado jardim do Cerrado.

Com o uso dos sentidos visuais, de tato e olfativos, memórias foram criadas e também resgatadas da infância, como as brincadeiras com a planta “dormideira”, que fecha as folhas quando tocada.

Entre as espécies identificadas, mamona, mimosa, candeia, dormideira, quaresmeira, pixirica, orelha de onça, araçá do campo, cipó de São João, rabo de burro, carqueja, ipê amarelo, língua de tucano, gabiroba do campo e lantana roxa, foram os destaques.

O evento, realizado pela Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE teve o intuito de promover contato e vivência com as plantas, para resgatar valores históricos e culturais presentes na memória e identidade brasileira.

SERVIÇO

LIVRO: Guia de Campo dos Campos de Piratininga, ou O Que Sobrou do Cerrado Paulistano, ou Como Fazer o Seu Próprio Cerrado Infinito (Editora La Luz del Fuego, 182 pág., R$ 48);

AUTOR: Daniel Caballero;

VALOR: R$ 48,00

ONDE COMPRAR: os exemplares estão disponíveis em livrarias e no site: cerradoinfinito.com.br

SOBRE A SEAE

Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.

cerrado fotos

DESMATAMENTOS EMBUARAMA

CLIPPING: saiu nos portais Primeiro EmbuenseGranjaNews e Regional News o nosso release sobre a invasão e os desmatamentos no Jardim Embuarama, Embu das Artes. Confira:

 

Mesmo após prisões e embargos, invasão e desmatamento continua no Embuarama, Embu das Artes

Ação efetuada pela Polícia Militar Ambiental resultou em duas prisões e multa no valor de 41 mil reais

embuarama_nNa última terça-feira (07), a Polícia Militar Ambiental efetuou duas prisões e multou em R$ 41.600 reais o proprietário de um terreno localizado próximo ao antigo Clube Paratodos, em Embu das Artes, por flagrante de infração ambiental em Área de Proteção Permanente.

As infrações incluem invasão, desmatamento de vegetação nativa e intervenção em área de nascentes.

A Guarda Civil Municipal (GCM) informou que quando começaram as denúncias uma equipe foi enviada ao local para proteger o ambiente, mas a mesma foi retirada após providências da PM Ambiental e do poder público.

Para Rodolfo Almeida, presidente da Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, “Parece que a única forma de resolver seria a Prefeitura desapropriar o terreno, fazer a reintegração de posse e destinar a pequena parte que não tem matas, nascentes ou encostas para um equipamento público, como escola ou posto de saúde”, revela.

Segundo informações obtidas junto à prefeitura, até o fechamento desta matéria o proprietário ainda não havia se manifestado para solicitar a reintegração de posse, o que dificultaria a ação das autoridades.

Entre os vizinhos, as desobediências aos embargos causam estranheza: “não levantaram ainda nenhuma bandeira de movimento, comentaram apenas que alguém os enviou para invadirem a área e prometeram casas”, comenta um morador que preferiu não se identificar.

Ocupações irregulares são frequentes no local. Em março do ano passado, a comercialização de lotes sem aprovação e licenciamento chamou atenção da grande imprensa. Na ocasião, após denuncias de moradores e da SEAE, o terreno foi embargado pelo Ministério Público, mas por fiscalização falha, as infrações continuaram durante todo o ano.

Em janeiro deste ano, a prefeitura conduziu uma operação pacífica de desocupação, que voltou a acontecer.

Em uma rede social, moradores também se manifestaram: “Nem o governo municipal nem PM Ambiental estão dando um jeito e a mata está sendo derrubada. É revoltante ver o que esses invasores estão fazendo”, desabafa um morador.

“Mesmo com vários embargos, nos diversos órgãos competentes e multas, uma das últimas áreas de proteção ambiental desta região de Embu das Artes, com 5 nascentes, o antigo Clube Paratodos está agonizando…  Aonde está a justiça? Esperamos que a corregedoria da promotoria pública e polícia Federal, intercedam a favor dos reclamantes”, revela a moradora.

Um processo corre na justiça desde 2011, mas até o momento o problema segue sem solução.

CAPIM VETIVER – DESLIZAMENTOS

CLIPPING: saiu nos portais: Jornal D’aquiRnewsGranja NewsTribuna 116Um Novo JornalJornal na NetAgência O GloboEstadãoAgência EstadoPortal Terra, e Exame o nosso release com as informações da palestra sobre a utilidade do Capim Vetiver para tratamento do solo de áreas degradadas por erosões, como deslizamentos. Conteúdo pra lá de interessante, confira!

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Capim ajuda a recuperar áreas e conter erosões e deslizamentos

Espécie “Vetiver” pode ser alternativa natural para enfrentar o problema de deslizamentos, típico de cidades com paisagens de morros e encostas

capim vetiverA estratégia não é nova: utilizada no mundo todo desde a década de 80, quando o Banco Mundial difundiu o conceito para cuidar de solos degradados, os resultados obtidos são surpreendentes.

Fábio Santos, biólogo, estudioso do solo do Parque do Lago Francisco Rizzo, em Embu das Artes, comenta que “a espécie possibilita a recuperação do solo exposto à erosão, como os deslizamentos que tem ocorrido no Parque Rizzo, nas áreas de talude”.

Ainda segundo o Fábio, esse capim “grampeia” o solo, prende suas raízes e rochas a camadas profundas, que podem atingir até cinco metros de extensão. “Essas raízes desenvolvem uma resistência equivalente a 1/3 do aço e essa estrutura é responsável por evitar movimentação e erosões no solo”, informa o biólogo.

A planta é bem adaptada a ambientes rústicos, não tem flores ou apelo paisagístico, pode crescer até dois metros de altura (sem poda) e demanda poucos cuidados após o plantio. Suporta variação de temperaturas que vão de -9 até 50 graus e seu cultivo pode ser feito em diferentes tipos de solos: arenoso, argiloso, com alta concentração de sal, pouco ou muito ácido, áreas alagadas, entre outros.

Apesar de ser exótica, de origem asiática, ela pode ser utilizada nos projetos de regeneração, como já ocorre com outras espécies exóticas em taludes nas margens de rodovias.

Rodolfo Almeida, presidente da presidente da Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, comenta que “A regeneração, através de meios naturais, pode devolver a segurança às comunidades de regiões com deslizamentos e, com o tempo, a vegetação nativa pode ser reintroduzida ao local, coisa que seria impossível se a erosão continuasse”.

Fábio Santos palestrou para moradores de Embu das Artes, na sede da SEAE, onde apresentou seus estudos com a planta. Foi analisado o desenvolvimento do Capim Vetiver em amostras de solo retiradas do Parque Rizzo. A conclusão do estudo demonstrou que, mesmo sem a fertilização, a espécie consegue se fixar e desenvolver, mas que apenas com a aplicação de adubo orgânico (compostagem) os resultados seriam muito superiores.

Na plateia, bastante interessada, com intensa participação, marcaram presença representantes da Defesa Civil e Guarda Civil Municipal de Embu das Artes.

Sobre a SEAE

Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.

OBSERVANDO OS RIOS 2017

CLIPPING: os jornais Regional NewsGranja News, Primeiro Embuense, Portal Terra e Agência O Globo, entre outros, publicaram o nosso release com a cobertura do evento especial “Observando Os Rios”, organizado pela SEAE, com participação da SOS Mata Atlântica, Anjos da Mata Atlântica e da Vereadora Rosângela Santos. Confira:

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Movimentos ambientais se reúnem para plantio de mudas nativas em Embu das Artes

A ação, que contou com a presença da vereadora Rosângela Santos, incluiu análise da qualidade de água do Ribeirão da Ressaca, limpeza e recomposição de sua margem

A tarde do último sábado (28) foi especial para moradores e para o meio ambiente de Embu das Artes: juntamente com representantes de três entidades ambientais – Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), SOS Mata Atlântica e Anjos da Mata Atlântica – um grupo ocupou o rio Ribeirão da Ressaca, na altura da região central, para participar do projeto “Observando os Rios” e aproveitaram para recompor a paisagem desmatada, com coleta de lixo e o plantio de cerca de 40 árvores nativas.

Vereadora Rosângela Santos em plantio de muda nativa
Vereadora Rosângela Santos em plantio de muda nativa

O legislativo da cidade esteve representado por meio da vereadora Rosângela Santos (PT), que tem demonstrado interesse nas causas ambientais: “gostaria de parabenizar pelo trabalho, quero conhecer mais a fundo e levar para mais pessoas e comunidades”, comenta.

A participação de crianças também foi outro ponto de destaque, uma vez que representam o futuro. Com curiosidade e atenção, elas ajudaram na verificação da água e também no plantio.

As mudas, nativas dos biomas Mata Atlântica e Cerrado Paulista, foram doadas por duas entidades: Anjos da Mata Atlântica, em parceria de produção com SEAE e Virada Eco, e pelo Sítio do Bello.

A iniciativa foi promovida pela SEAE, com o intuito de minimizar os impactos ambientais que a cidade vem sofrendo pelas intervenções urbanas. Margens desmatadas e com acúmulo de resíduos colaboraram para a ocorrência de enchentes este mês.

OBSERVANDO OS RIOS

grupo se reúne às margens do ribeirão da ressaca
Grupo se reúne às margens do ribeirão da ressaca

O projeto é realizado periodicamente, em parceria com a SOS Mata Atlântica, e faz parte do programa Rede das Águas, que desenvolveu um kit para mensurar aproximadamente 15 parâmetros que interferem na qualidade da água. Entre eles: níveis de oxigênio, fósforo, PH, odor, turbidez, presença de coliformes, bactérias, entre outros.

Os resultados são lançados no relatório “Retratos da Qualidade da Água no Brasil”, publicado anualmente.

Cesar Pegoraro, da SOS, comentou que tem acompanhado Embu das Artes há cerca de 15 anos e tem “orgulho de integrar o movimento, de ver um grupo de pessoas ainda sonhadoras, anda mobilizadas pelo bem comum, em busca da qualidade de vida social e da qualidade ambiental”.

A participação no projeto é livre e tem duração media de três horas. Mais informações no site: seaembu.org.

ALAGAMENTOS EMBU: ENTENDA

CLIPPING: saiu nos portais Jornal D’aquiJornal Na Net, Regional News, Granja News, Tribuna 116, Um Novo Jornal, Agência Globo, Agência Estado, Portal Terra o nosso release com a opinião de especialista sobre as causas dos alagamentos em Embu das Artes, recorrentes mesmo após as obras de prevenção da prefeitura, nos últimos meses de 2016. Confira abaixo:

Especialista aponta as causas dos alagamentos em Embu das Artes

Recorrências, mesmo após obras preventivas, podem estar relacionadas a aspectos naturais da localização da cidade, ignoradas no Planejamento Urbano

Ribeirão da Ressaca com lama nas margens, após obras para limpeza e desassoreamento
Ribeirão da Ressaca com lama nas margens, após obras para limpeza e desassoreamento

De acordo com o geólogo João Cristophe, “o agravamento dos fenômenos de inundações fluviais se deve, basicamente, ao fato de que a urbanização e o Plano Diretor não consideraram as características geológicas, geomorfológicas e geotécnicas do município”.

Ele explica que “a localização da cidade está em uma grande depressão tectônica, com acúmulos de materiais pesados e rochas muito susceptíveis a erosão; e seu relevo é enérgico, onde predominam encostas altamente inclinadas”.

Pelas particularidades, a região tem propensão natural ao acúmulo de água em época de chuvas fortes e deveria esperar os eventos climáticos com a preservação de suas áreas de várzeas, para minimizar os impactos.

Na prática, de acordo com o geólogo, intervenções significativas na paisagem, resultantes da forte expansão urbana pela qual a cidade passa, agravam o potencial destrutivo das enchentes: “obras civis, construção de galpões, impermeabilização do solo, cortes de morros e aterros das várzeas, são diretamente responsáveis pelo aumento de volume e concentração de águas superficiais e da erosão acentuada das encostas”, revela.

IMPACTOS NA PRÁTICA

As chuvas fortes que caíram na última semana, sobretudo nos dias 18 e 19, deixaram diversos pontos do município embaixo d’água. Especialmente na região central, por onde passam os rios Embu-Mirim e Ribeirão da Ressaca.

O mesmo aconteceu em anos anteriores. Em 2016, após ocorrências de enchentes no período chuvoso, moradores e comerciantes locais se reuniram com a prefeitura para buscar soluções. No último trimestre, os dois rios receberam obras para limpeza e desassoreamento, mas os efeitos não saíram conforme o esperado.

Ribeirão da Ressaca com trator em obra para limpeza e desassoreamento
Ribeirão da Ressaca com trator em obra para limpeza e desassoreamento

A condução do projeto de limpeza nos rios foi alvo de denúncias da Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) para órgãos ambientais, por desmatamentos de mata ciliar, aterros de várzeas e depósito de resíduos nas próprias margens.

Na Rua dos Matões, paralela ao rio Ribeirão da Ressaca, moradores protestaram. “Em vez das máquinas fazerem desassoreamento, abriram as margens do rio, que ocasionaram erosões”, comenta a moradora Valéria.

A nova prefeitura tem em mãos o desafio de encontrar soluções criativas e sustentáveis para contornar o problema.

Para o geólogo João Cristophe, “não existe mágica: é preciso uma séria retomada de diretrizes na forma de um novo Plano Diretor, com propostas de ações corretivas e mitigadoras a curto, médio e longo prazo”.

PROJETO AMEAÇA APA EMBU VERDE

CLIPPING – saiu no Jornal RNEWS o nosso editorial sobre a votação que ameaça a APA Embu Verde. Confira:

 

Prefeito Chico Brito manda para Câmara projeto para redução da APA Embu Verde

Os vereadores devem votar, na sessão desta quarta-feira, 14, em regime de urgência, o Projeto de Lei Complementar 25/2016, a pedido do prefeito Chico Brito, com apenas 16 dias para o término de seu mandato.

O projeto modifica e fragiliza a proteção ambiental da APA Embu Verde.

Apesar de não constar na ordem do dia, a SEAE recebeu a informação de funcionários da prefeitura, que preferem não se identificar, por questão de segurança.

A gestão de Chico Brito e a Câmara de Vereadores têm usado com frequência o recurso de pautas urgentes para questões de interesse social e de meio ambiente, como forma de evitar o debate e a mobilização dos moradores de Embu das Artes.

Foi assim com a proposta de alteração do Plano Diretor, que reduzia a Área de Proteção de Ambiental e de interesse social, que seria dedicada à moradia popular. No entanto, organizações sociais, entidades sindicais e ambientalistas têm conseguido encher o plenário e protestar contra essas propostas.

Para a votação de hoje, uma grande mobilização já está sendo feita via redes sociais e imprensa local.

O assunto é polêmico e envolve interesses do grande capital. Desde 2008, quando a APA foi criada, o movimento ambiental luta para garantir a implementação do Plano de Manejo, que tem por finalidade proteger a área. Em dezembro de 2015, ao finalizar o documento com proteção de apenas 50% da área verde, a Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano – SEMADU já recebia pesadas críticas, mas, mesmo um ano depois, o Plano de Manejo ainda não entrou em vigor, deixando totalmente desprotegida a área.

Os estudos técnicos que embasaram o Plano de Manejo da APA custaram cerca de 270 mil reais e seriam perdidos com a alteração.

A tensão vem aumentando desde a eleição dos novos membros do Conselho Gestor da APA, em agosto, na qual os ambientalistas conseguiram conquistar 9 das 10 cadeiras de sociedade civil. A prefeitura vinha impondo obstáculos para evitar o controle social daquele fórum.

A aprovação seria vista como uma espécie de ‘cala a boca’ ao movimento ambiental, uma vez que em outros projetos recentes, como o que alterou novamente o Plano Diretor, a prefeitura já tinha entregue a especulação imobiliária grandes lotes, modificando o zoneamento de ZIA (Zona de Interesse Ambiental) para ZEU (Zona de Expansão Urbana).

No mercado, especula-se que alterações teriam intuito de atender interesses imobiliários, uma vez que tem sido dada grande repercussão a entrada de empreendimentos, como da Cooperativa Habitacional Vida Nova, de responsabilidade do senhor José Aprígio, político do PSD.

Antes de ter decretada a prisão preventiva, o vereador e prefeito eleito de Embu das Artes, Ney Santos (PRB) presidiu a votação do Plano Diretor e, apesar de na audiência pública ter garantido que não votaria aquele projeto em desfavor da população, ele e demais vereadores acabaram aprovando o projeto por unanimidade.

A seção desta quarta deve ser presidida pela vereadora Rosana do Arthur (PMDB), uma vez que o presidente da Câmara está foragido.

A SEAE convoca toda a população e representantes da sociedade civil a comparecer à sessão e impedir qualquer votação espúria de última hora.

OBSERVANDO EMBU DAS ARTES

CLIPPING – saiu nos portais: Terra, Agência O Globo, Infomoney, Comunique-se e Primeiro Embuense o nosso release sobre o evento Observando Embu das Artes,  com participação da SEAE, que ocorreu no sábado, 26/11. Confira:

“Observando Embu das Artes” reúne políticos e moradores para pensar sustentabilidade

Evento teve debate, oficina de reciclagem, degustação de frutas e doação de mudas nativas

003A tarde do último sábado (26) foi especial para Embu das Artes, município da Grande São Paulo. O evento socioambiental “Observando Embu das Artes”, realizado no Parque do Lago Francisco Rizzo por moradores em parceria com entidades, promoveu sensibilização para o meio ambiente, por meio de debate político com os vereadores recém-eleitos, oficina de reciclagem em garrafa pet, apresentação e degustação de frutas nativas e doação de mudas de Mata Atlântica.

No quadro político, intermediado por Rodolfo Almeida, presidente da Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), compareceram os vereadores: Rosângela Santos (PT), Danilo Daniboy (PRB), Índio Silva e seu assessor Alex (PRB) e Joãozinho da Farmácia (PR).

Em clima amigável, eles comentaram suas opiniões e ideias de projetos para o município, em relação aos temas: geração de renda sustentável, resíduos, enchentes e preservação do meio ambiente.

Os vereadores se mostraram favoráveis à adoção de práticas sustentáveis para a cidade e se colocaram à disposição para trabalharem juntos aos movimentos sociais, para projetos e leis que assegurem a implantação de melhores medidas para o município.

002Rosângela ressaltou a importância de incentivar a coleta seletiva em toda a cidade e a realização de parcerias com as cooperativas de reciclagem, a fim de favorecer os empregos e a destinação adequada de resíduos: “tem muitos empreendimentos de moradia na cidade com sistema de coleta, mas as pessoas não são incentivadas a isso, tem que ter maior divulgação das informações”.

Danilo lembrou a importância da educação ambiental para a sociedade: “partindo do princípio que estamos acostumados a um cotidiano, as mudanças [na sociedade] precisam ser gradativas, começar trabalhos na creche, escola municipal, até chegar nas escolas estaduais”, comenta o vereador.

Alex Rodrigues, representante do vereador Índio Silva, reforçou a opinião dos colegas quanto à coleta: “não adianta a pessoa começar [a coleta] na casa dela e não ter a destinação. A alternativa está em ampliar pontos de coleta e de reciclagem. O vereador Índio tem estudado possibilidades para reduzir também resíduos da construção civil, que trará desenvolvimento tecnológico e investimento no cidadão embuense.”

Joãozinho da Farmácia reforçou a importância da educação ambiental para que as verbas públicas destinadas ao ambiente possam ser aproveitadas em áreas como saúde e saneamento básico. “Não podemos só pensar em captar em um lado e esquecer o outro. No Santo Antônio não tem água canalizada e temos muito problema com esgoto a céu aberto”.

Ao final do debate, os políticos foram presenteados com uma muda nativa de aroeira pimenteira e um chaveiro, como símbolo de geração de renda pelo artesanato.

Também se pronunciaram e apoiaram a causa: Sofia Simão, do Conselho Municipal da Segurança, Octacílio Alves, da Associação Rotary, Dr. Almir, do Partido Ecológico Nacional (PEN).

A Associação Comercial Industrial e Serviços de Embu esteve representada por seu vice-presidente Edson Benotti.

Nas oficinas, crianças e adultos aprenderam a fazer horta vertical, com mudinhas de hortaliças, e brinquedos, como o biboque.

001A penúltima apresentação ficou por conta da palestra para apresentação e degustação de frutas nativas de Mata Atlântica e Cerrado. Bello, do sítio do Bello, agraciou o público com informações e sabores das frutas: acerola, azedinha, araçá boi, cambuci, peludinha e fruta do lobo.

Para finalizar com chave de ouro, doação de mudas nativas aroeiras pimenteiras, fornecidas pela SOS Mata Atlântica, e mudas frutíferas nativas, como: grumixama, araçá, pitanga, fruta do lobo, graviola, jenipapo, pitanga roxa, fornecidas pelo Sítio do Bello.

O evento teve a iniciativa de Hilka Caldi e Hilcer Balsi, em parceria com voluntários e com as entidades SEAE, Sítio do Bello, SOS Mata Atlântica e TV das Artes, que fez a cobertura dos principais momentos da programação.

 

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HORTA VERTICAL COM CRIANÇAS

CLIPPING: saiu nos jornais: Primeiro Embuense, Regional News, Terra, Agência O Globo e Agência Estado, o nosso release sobre a oficina de horta vertical em PET, realizada no último dia 12, com crianças de comunidades da Vila Andrade. Confira:

 

Crianças participam de oficina de horta vertical em Embu das Artes

Evento também teve contação de história sobre bichos da Mata Atlântica e fomento à alimentação saudável e orgânica

001O dia 12 de novembro foi especial para crianças de comunidades da Vila Andrade, zona sul de São Paulo. Elas fizeram um passeio até a cidade de Embu das Artes para conhecer a natureza e participarem de uma oficina de horta vertical em garrafas pet.

O trabalho, realizado por voluntários, teve o intuito de compartilhar com as crianças atenção, cultura, educação ambiental e fomento à alimentação saudável e orgânica.

Nas oficinas elas aprenderam a utilizar o material reciclado de garrafa pet, as quais preencheram com terra e plantaram uma mudinha de hortaliça. Ao final do evento, cada uma levou um kit pronto para casa.

No intervalo, o grupinho ainda se divertiu com contação de histórias, cujos personagens eram bichos da Mata Atlântica, d a revista APA Embu Verde. Entre eles, a onça parda, jacu e macaco bugio.

As crianças contempladas são atendidas pela Igreja Assembleia de Deus da Vila Andrade. “Temos um trabalho muito sério com crianças. Gostaria muito de ter um dia, ou mesmo algumas horas, para ensiná-las a preservarem a natureza, o nosso planeta”, comenta Graciene Almeida, 44, líder da igreja.

As Oficinas de Horta Vertical em garrafa pet estão na grade de atividades da Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE). Elas acontecem de acordo com a demanda ou em datas especiais.

Desta vez, foi no Colégio Roberto Motta, que abriu as portas do seu espaço, situado em área verde de Mata Atlântica, e foi promovida para atender requisitos de alunos da turma de administração da Universidade Nove de Julho (UNINOVE) de Santo Amaro.

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